- MAS EU PRECISO FAZER A ENTREVISTA.
- A senhorita pode vir aqui amanhã, que vou tentar te encaixar.
- MAS EU PRECISO FAZER HOJE, VE DEVOLTA, EU ME ESCREVI. – insisti, não poderia fazer amanhã, eu teria prova na faculdade, e já faltei hoje pra fazer a entrevista porque de tarde ajudaria minha tia.
- Sara deixa que eu resolvo... – escutei uma voz atrás de mim, era um homem.
- Mas senhor...
- Eu resolvo Sara, pode ir almoçar. – eu nem olhei direito para a cara do homem, a recepcionista saiu e ele entrou no "balcão" onde ela estava.
Eu estava nervosa com a situação, queria muito fazer a entrevista.
Ele pegou uns papeis e começou a olhar.
- Qual seu nome? – ele disse encarando os papeis.
- (Seu nome completo).
*Você mode off*
*Leonardo mode onn*
Quando escutei aquele nome, meu coração parou.
Não podia ser ela, como eu não tinha percebido? Ela poderia ter mudado mas nem tanto, quando me dei conta que nem tinha olhado para a cara dela ainda.
Sim era ela.
- Ah... Ah... Vo... cê... – as palavras não saiam, ela me olhou rapidamente e pareceu surtar por dentro.
- Le... o... nar.... do. – ela garguejou tanto quando eu.
Como ela tinha vindo parar aqui? Eu nunca mais pensei nela, eu esqueci, apaguei o orfanato da minha vida, e ela infelizmente foi junto. Claro ela já estava na idade de ter saido do orfanato a uns 2 anos. Eu tinha que falar alguma coisa.
- Como você está? – tentei sorrir, mas eu sabia que estava com medo.
- Estou... bem... e você? – ela disse sorrindo fraco.
- Estou bem.
- Trabalha aqui?
- Sou filho do dono...
- Ah sim... Bom, eu tenho que ir.
- Espera, você não quer fazer a entrevista?
- Sim, mas meu nome não esta na lista...
- Sem problemas, eu te entrevisto. – um sorriso sincero saiu do meu rosto.
- Agora é horario de almoço, e se eu ficar vou me atrasar, eu tenho que ir...
- Almoça comigo, e depois eu faço a entrevista. – ela queria fugir de mim, eu percebi.
- Eu não...
- Por favor, faz anos que não nós vemos e...
- Tudo bem. – ela disse me interrompendo.
*Leonardo mode onn*
*Você mode onn*
Aceitei almoçar com ele. Mas algo doia dentro de mim. Ele trazia um passado que eu não gostava de lembrar, ele era o meu passado.
Apesar de ter amado ele tanto, eu não quero isso devolta, estou bem do jeito que estou, minha vida está ótima. Fomos até um restaurante perto da revista.
- E como está a sua vida? – ele perguntou.
- Ótima. – disse me sentando. – E a sua?
- Bem. – ele me encarou, eu não queria passar nem mais um minuto com ele.
- Não está confortável?
- Ah estou sim, a cadeira tem almofadas... – ele me interrompeu.
- Estou falando da situação. – ele disse seco.
A 19ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Fic 4. Parte: 17.
- Vamos contratar alguns estagiários de umas faculdades para ajudar aqui na revista, principalmente com as fotos, eles aprendem, ajudam, e pagamos menos. E você ficará encarregado de escolher.
- Tudo bem.
Ele me passou um papel com vários nomes, eu nem li, fui marcando o que vinha pela frente.
Conversamos com os outros diretores, discutindo como iria ser e tudo.
- Leo se você quiser ir pode ir, já resolvemos tudo
- Ok pai
Peguei as minhas coisas e sai, fui pra minha "sala", que não era grande coisa, meu pai falava que eu ainda só ajudava ele, quando eu trabalhasse mesmo teria uma sala legal e tudo mais, fiquei lá fazendo algumas coisas, ate dar a hora do almoço.
Fui pra casa, estava morando com a Patricia, mas não eramos noivos, ainda, porque era o que ela mais queria. Ela era filha do socio do meu pai, então digamos que um casamento, seria bom para todos.
Almocei e voltei pra revista, tinha que resolver mais algumas coisas.
- Amanhã você irá entrevisatar os candidatos para os estagios tudo bem filho? – meu pai entro na minha "sala" dizendo.
- A claro pai. – sorri.
- Ok, pode ir se quiser, aproveite seu tempo com a Patricia.
- Ok pai. – ele saiu e eu fiquei lá um tempo pensando. Eu gostava de Patricia, claro, mas parecia que faltava algo. Tudo começou pelo meu pai e o pai dela, e meu pai vai muito gosto e blablabla, mas estou inseguro em relação a ela.
Voltei pra casa e ela estava lá sentada no sofá.
- Ai amor ainda bem que você chegou, estou com muito tedio... – ela disse.
- Se não faz nada porque tranco a faculdade de moda? Você poderia ate ajudar na revista e...
- Ai Leonardo, só de ouvir você falando eu ja fico cansada...
- Tudo bem... – disse sentando no sofá.
- E também daqui a algumas semanas eu não vou ter tempo pra nada, vou começar a organizar tudo do nosso casamento. – ela disse animada.
- Ainda nem noivamos Patricia...
- Mas vamos logo. Já falei com o meu pai, acho melhor fazer um jantar só para os mais conhecidos...
- Tudo bem, como quiser. Vou tomar banho.
- Ok, eu vou sair com a Vivian.
- Vai aonde?
- Shopping, cinema, fazer alguma coisa...
- Mas já esta de noite.
- Eu fiquei a tarde inteira em casa Leonardo, eu vou sair sim, vai lá tomar seu banho. – fui tomar meu banho e nem respondi ela.
Ela fica a tarde inteira em casa e tem que sair de noite? Sacanagem.
Fui dormir estava muito cansado e teria que chegar mais cedo no escritorio para as entrevistas.
Acordei e Patricia ainda dormia, como sempre...
Nem vi ela chegar ontem.
Tomei um café rápido e fui para a revista.
- Senhor os candidatos chegam daqui a pouco. – disse a recipcionista.
- Tudo bem Sara... – disse entrando na minha sala.
Arrumei alguns papeis e comecei a entrevistar, foram muitas pesssoas, ainda teria mais depois do almoço, ja tava cansado daquele blabla: eu queria trabalhar aqui porque vou aprender muito.- Tudo bem.
Ele me passou um papel com vários nomes, eu nem li, fui marcando o que vinha pela frente.
Conversamos com os outros diretores, discutindo como iria ser e tudo.
- Leo se você quiser ir pode ir, já resolvemos tudo
- Ok pai
Peguei as minhas coisas e sai, fui pra minha "sala", que não era grande coisa, meu pai falava que eu ainda só ajudava ele, quando eu trabalhasse mesmo teria uma sala legal e tudo mais, fiquei lá fazendo algumas coisas, ate dar a hora do almoço.
Fui pra casa, estava morando com a Patricia, mas não eramos noivos, ainda, porque era o que ela mais queria. Ela era filha do socio do meu pai, então digamos que um casamento, seria bom para todos.
Almocei e voltei pra revista, tinha que resolver mais algumas coisas.
- Amanhã você irá entrevisatar os candidatos para os estagios tudo bem filho? – meu pai entro na minha "sala" dizendo.
- A claro pai. – sorri.
- Ok, pode ir se quiser, aproveite seu tempo com a Patricia.
- Ok pai. – ele saiu e eu fiquei lá um tempo pensando. Eu gostava de Patricia, claro, mas parecia que faltava algo. Tudo começou pelo meu pai e o pai dela, e meu pai vai muito gosto e blablabla, mas estou inseguro em relação a ela.
Voltei pra casa e ela estava lá sentada no sofá.
- Ai amor ainda bem que você chegou, estou com muito tedio... – ela disse.
- Se não faz nada porque tranco a faculdade de moda? Você poderia ate ajudar na revista e...
- Ai Leonardo, só de ouvir você falando eu ja fico cansada...
- Tudo bem... – disse sentando no sofá.
- E também daqui a algumas semanas eu não vou ter tempo pra nada, vou começar a organizar tudo do nosso casamento. – ela disse animada.
- Ainda nem noivamos Patricia...
- Mas vamos logo. Já falei com o meu pai, acho melhor fazer um jantar só para os mais conhecidos...
- Tudo bem, como quiser. Vou tomar banho.
- Ok, eu vou sair com a Vivian.
- Vai aonde?
- Shopping, cinema, fazer alguma coisa...
- Mas já esta de noite.
- Eu fiquei a tarde inteira em casa Leonardo, eu vou sair sim, vai lá tomar seu banho. – fui tomar meu banho e nem respondi ela.
Ela fica a tarde inteira em casa e tem que sair de noite? Sacanagem.
Fui dormir estava muito cansado e teria que chegar mais cedo no escritorio para as entrevistas.
Acordei e Patricia ainda dormia, como sempre...
Nem vi ela chegar ontem.
Tomei um café rápido e fui para a revista.
- Senhor os candidatos chegam daqui a pouco. – disse a recipcionista.
- Tudo bem Sara... – disse entrando na minha sala.
Ainda bem meu horario de almoço chegou, estava saindo da minha "sala" quando escutei alguns gritos andei até onde a recepcionista ficava e tinha uma mulher "conversando" com ela.
*Leonardo mode off*
*Você mode onn*
Queria fazer a entrevista antes do almoço.
Cheguei na revista e disse meu nome, a recepcionista disse que somente escritos poderiam fazer as entrevistas. Expliquei que tinha me escrito, falei da minha faculdade, pois a maioria dos candidatos eram da mesma que eu, mas ela disse que eu não estava na lista.
- MAS EU ME ESCREVI! TEM COMO VOCÊ VER COM ALGUÉM?
- Não senhorita, no momento estão todos almoçando, alias eu deveria estar fazendo isso.
A 18ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Fic 4. Parte: 16.
Ela apenas sorriu como resposta.
Abri o grande guarda roupa e comecei a guardar as minhas roupas, peguei uma blusa e vi que não era minha, cheirei e me deu uma angustia
Aquela blusa era do Leonardo, eu não fazia idéia do que ela tava fazendo nas minhas coisas. Eu resolvi não me desfazer dela, coloquei bem no fundo da gaveta para que eu não a visse ela e me lembrasse dele.
Terminei de arrumar as minhas coisas e desci, jantei com a minha tia meu tia e minha prima pequena, conversamos muito.
*3 ano depois*
*Você mode onn*
Havia passado 3 anos depois que eu tinha sido adotada pela minha tia, eu estava completamente feliz, eu já tinha terminado o colégio, já estava cursando a faculdade. Escolhi fazer publicidade e propaganda, assim eu posso trabalhar com fotos, foi sempre o que eu quis.
Primeiro ano na faculdade eu me dei super bem, amava estudar, tudo aquilo me fazia muito bem, no segundo ano eu já iria começar a fazer estagios, minha aerea de fotos é para fotografar ensaios, desfiles, coisas envolvendo produtos, eu iria começar um estagio em uma revista, só para ir aprendendo e ajudando.
*Leonardo mode on*
Eu estava feliz com a minha família, minha mãe Monica era super legal comigo, ela me deu o amor que eu nunca tive, meu pai sempre me apoiava e a minha pequena irmã a Jade sempre me fazia rir.
Entrei na faculdade assim que terminei o colégio, estava com meus 21 anos, fazendo o último ano da faculdade de administração, eu gostava e iria ajudar meu pai com os negocios dele, na revista.
*Leonardo mode off*
*Você mode on*
- (Seu Nome) acorda vai se atrasar pra faculdade, acorda.
Acordei assustada me levantei, olhei no relógio e corri pro banho, depois me arrumei e peguei as minhas coisas.
- Mãe me empresta o seu carro?
- Claro querida. – ela me entregou as chaves
Entrei e coloquei uma musica baixa porque eu não gostava de atrair olhares.
Cheguei olhei aquele campus enorme peguei as minhas coisas e desci.
Aquilo me trazia uma paz...
Olhei no relógio.
- Droga. –murmurei. – to atrasada
Sai correndo com esperança que o professor não estaria na sala, mas foi em vão porque ele estava lá.
- Atrasada de novo (Seu nome). – disse ele fazendo um gesto negativo com a cabeça
- Desculpa. – disse e me sentei
Eu li no quadro escrito estágios circulado bem grande.
E então o meu professor começou a falar
- Hoje vamos falar de estágios, vocês sabem que quando vocês estão já no segundo ano da faculdade e ai vem os estágios que ajudam vocês a se profissionalizarem. Devo dizer que só os mais esforçados e confiantes conseguem.
Fiquei ouvindo o bla bla bla que o professor falava então bateu o sinal para irmos embora, peguei as minhas coisas e sai.
Deixei meu nome para os estagios, a moça que estava anotando os nomes me deu o endereço de uma revista que não era tão longe, melhor assim, faria a entrevista amanhã.
*Você mode off*
*Leonardo mode on*
- Amor acorda você vai se atrasar! – disse uma voz doce
- hã?
- Pro trabalho!
- A é puta que pariu. – levantei apressado
- Já disse pra você parar com esses palavrões
- Vai se foder. – eu ri e depois dei um selinho nela
Tomei banho me arrumei e peguei as minhas coisas
- Patrícia to indo, beijos. – disse dando um beijo nela
- Te amo Leo
- Eu também amor.
Peguei o carro e sai, a empresa do meu pai não era tão longe dali, então cheguei rápido.
- Ta atrasado Leo.
- Desculpa. – sorri
- O seu pai está te esperando na sala dele.
- Obrigada por avisar
Logo fui até a sala do meu pai, todos os diretores estavam lá, devia ser uma reunião.
- Leo ai está você
- Oi pai, o que está acontecendo?
A 17ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.
Abri o grande guarda roupa e comecei a guardar as minhas roupas, peguei uma blusa e vi que não era minha, cheirei e me deu uma angustia
Aquela blusa era do Leonardo, eu não fazia idéia do que ela tava fazendo nas minhas coisas. Eu resolvi não me desfazer dela, coloquei bem no fundo da gaveta para que eu não a visse ela e me lembrasse dele.
Terminei de arrumar as minhas coisas e desci, jantei com a minha tia meu tia e minha prima pequena, conversamos muito.
*3 ano depois*
*Você mode onn*
Havia passado 3 anos depois que eu tinha sido adotada pela minha tia, eu estava completamente feliz, eu já tinha terminado o colégio, já estava cursando a faculdade. Escolhi fazer publicidade e propaganda, assim eu posso trabalhar com fotos, foi sempre o que eu quis.
Primeiro ano na faculdade eu me dei super bem, amava estudar, tudo aquilo me fazia muito bem, no segundo ano eu já iria começar a fazer estagios, minha aerea de fotos é para fotografar ensaios, desfiles, coisas envolvendo produtos, eu iria começar um estagio em uma revista, só para ir aprendendo e ajudando.
*Leonardo mode on*
Eu estava feliz com a minha família, minha mãe Monica era super legal comigo, ela me deu o amor que eu nunca tive, meu pai sempre me apoiava e a minha pequena irmã a Jade sempre me fazia rir.
Entrei na faculdade assim que terminei o colégio, estava com meus 21 anos, fazendo o último ano da faculdade de administração, eu gostava e iria ajudar meu pai com os negocios dele, na revista.
*Leonardo mode off*
*Você mode on*
- (Seu Nome) acorda vai se atrasar pra faculdade, acorda.
Acordei assustada me levantei, olhei no relógio e corri pro banho, depois me arrumei e peguei as minhas coisas.
- Mãe me empresta o seu carro?
- Claro querida. – ela me entregou as chaves
Entrei e coloquei uma musica baixa porque eu não gostava de atrair olhares.
Cheguei olhei aquele campus enorme peguei as minhas coisas e desci.
Aquilo me trazia uma paz...
Olhei no relógio.
- Droga. –murmurei. – to atrasada
Sai correndo com esperança que o professor não estaria na sala, mas foi em vão porque ele estava lá.
- Atrasada de novo (Seu nome). – disse ele fazendo um gesto negativo com a cabeça
- Desculpa. – disse e me sentei
Eu li no quadro escrito estágios circulado bem grande.
E então o meu professor começou a falar
- Hoje vamos falar de estágios, vocês sabem que quando vocês estão já no segundo ano da faculdade e ai vem os estágios que ajudam vocês a se profissionalizarem. Devo dizer que só os mais esforçados e confiantes conseguem.
Fiquei ouvindo o bla bla bla que o professor falava então bateu o sinal para irmos embora, peguei as minhas coisas e sai.
Deixei meu nome para os estagios, a moça que estava anotando os nomes me deu o endereço de uma revista que não era tão longe, melhor assim, faria a entrevista amanhã.
*Você mode off*
*Leonardo mode on*
- Amor acorda você vai se atrasar! – disse uma voz doce
- hã?
- Pro trabalho!
- A é puta que pariu. – levantei apressado
- Já disse pra você parar com esses palavrões
- Vai se foder. – eu ri e depois dei um selinho nela
Tomei banho me arrumei e peguei as minhas coisas
- Patrícia to indo, beijos. – disse dando um beijo nela
- Te amo Leo
- Eu também amor.
Peguei o carro e sai, a empresa do meu pai não era tão longe dali, então cheguei rápido.
- Ta atrasado Leo.
- Desculpa. – sorri
- O seu pai está te esperando na sala dele.
- Obrigada por avisar
Logo fui até a sala do meu pai, todos os diretores estavam lá, devia ser uma reunião.
- Leo ai está você
- Oi pai, o que está acontecendo?
A 17ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Fic 4. Parte: 15.
Eu falo com Gabriel, ele é o único que ainda escuta a minha voz aqui dentro, eu estava mais calada do que nunca.
- Não falta muito pra nós completarmos a idade de sair daqui (seu nome). – disse o Gabriel sorrindo e sentando do meu lado.
- Só mais quantos anos? Meses? Dias? Horas? – disse desanimada.
- Só pense que falta pouco e quando sairmos...
- Eu não sei o que vai ser de mim. – disse o interrompendo.
- Você vai trabalhar, casar, contruir uma família.
- Eu não quero desse jeito. – respondi com certeza.
- É com todo mundo assim.
- Eu não quero continuar sabe Gabriel? Queria me prender em algum lugar apenas eu e...
- Você ainda pensa nele? – Gabriel pergunto com uma cara desapontada. Ele sabe que sim, ele sabe dos meus sentimentos e dos meu medos, é ele que está comigo todo esse tempo, não me deixando cair ou fazer qualquer besteira.
- Não...
- Eu sei que você pensa.
- Não quero falar sobre isso.
- Você tem que superar (seu nome), ele foi embora ele te deixou.
- ELE NÃO ESCOLHEU ISSO... – disse nervosa.
- Ele poderia optar.
- ELE VIVEU AQUI A VIDA INTEIRA, AI APARECE UM CASAL MARAVILHOSO PRA ADOTAR ELE E VOCÊ QUERIA QUE ELE PERDESSE ESSA CHANCE POR UMA GAROTA BOBA IGUAL A MIM?
- Se ele te amasse de verdade.
- CALA A BOCA GABRIEL, CALA A BOCA.
- Me desculpe... – ele disse calmo. Eu sai dali porque se ele falasse mais alguma coisa eu ia meter um soco na cara dele.
Ele me entendia, mas ás vezes me irritava demais, nunca vi alguém assim.
- A Olga deseja falar com você. – disse Eduarda entrando no quarto.
- Tudo bem já vou lá. – ela saiu.
Fui lá falar com Olga, com certeza não era boa coisa...
- A senhora me chamou? – abri a porta com calma.
- Entre.
- Tudo bem. – entrei e sentei, ela estava sem expressão no rosto.
- Sua tia veio te buscar.
- O que... O que? – disse surpresa.
- Lembra da sua tia não é?
- Claro...
- Então, ela veio te buscar.
- Mas como? Porque?
- Pergunte isso para ela, arrume suas malas, em 20 minutos ela estará aqui.
- Ok. – disse ainda espantada, já fazia ano que não via minha tia, eu pensava que ela me esqueceu ali e nunca mais voltaria para me buscar.
Fui correndo arrumar as malas, eu não tinha muita coisa, eram roupas velhas porque fazia anos que eu não saia daquele orfanato, a única vez que eu sai foi para ir pro hospital, nem gosto de me lembrar daquilo.
Peguei as minhas roupas e meus livros que eram as únicas coisas que realmente eram minhas.
Ouvi um barulho de carro chegando provavelmente devia ser a minha tia.
Peguei a minha mala que nem era tão pesada e levei para fora.
Comecei a me despedir das pessoas de lá dei um abraço do Gabriel e agradeci a Olga.
- Vem querida vou te levar pra casa. – disse uma mulher alta e bem bonita
- T-i-i-a? – gaguejei. – o que houve com você? Ta tão diferente!
- Ah (Seu Nome) o negocio do seu tio deu certo e agora estamos ricos e então eu me produzi mais.
- Fico feliz por vocês.
- Agora vem deixa-me levar essa mala. – disse ela caminhando até mim.
Ela pegou a minha mala que não era grande com uma mão e na minha mão com a outra, me guiou até um carro bem bonito e colocou a minha mala no porta-malas depois entrou.
- Vem querida. – disse destrancado a porta
Eu entrei e fiquei maravilhada, pelo que eu me lembro a minha tia tinha um carro velho e caindo aos pedaços, mas esse era incrível
- E então querida como foi esses anos ai? – disse ela enquanto dirigia
- Ah foi legal. – menti
- Que bom, me desculpa por ter te deixado ai, naquela época eu não tinha condições de te levar comigo.
- Tudo bem. – eu disse dando um sorriso fraco.
Passei o caminho inteiro calada só pensando no Leonardo para variar, eu tinha que tirar ele da minha cabeça, quem sabe eu saindo daquele orfanato eu esqueceria ele mais fácil. Surgiu um pouco de esperança.
Paramos na frente de um sobrado branco que era bem grande. Sai do carro e fiquei de boca aberta.
Fiquei admirada, pelo que eu lembrava a casa da minha tia era um casebre bem feio. Mas chega de lembranças, ta na hora de viver o presente
- É essa é a nossa casa agora
- UAU. – eu só consegui falar isso.
Ela sorriu pra mim, pegou mala e me guiou até o meu quarto.
- Vou dar um tempo pra você arrumar as suas coisas. – disse ela e saiu
- Obrigada tia.
A 16ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.
- Não falta muito pra nós completarmos a idade de sair daqui (seu nome). – disse o Gabriel sorrindo e sentando do meu lado.
- Só mais quantos anos? Meses? Dias? Horas? – disse desanimada.
- Só pense que falta pouco e quando sairmos...
- Eu não sei o que vai ser de mim. – disse o interrompendo.
- Você vai trabalhar, casar, contruir uma família.
- Eu não quero desse jeito. – respondi com certeza.
- É com todo mundo assim.
- Eu não quero continuar sabe Gabriel? Queria me prender em algum lugar apenas eu e...
- Você ainda pensa nele? – Gabriel pergunto com uma cara desapontada. Ele sabe que sim, ele sabe dos meus sentimentos e dos meu medos, é ele que está comigo todo esse tempo, não me deixando cair ou fazer qualquer besteira.
- Não...
- Eu sei que você pensa.
- Não quero falar sobre isso.
- Você tem que superar (seu nome), ele foi embora ele te deixou.
- ELE NÃO ESCOLHEU ISSO... – disse nervosa.
- Ele poderia optar.
- ELE VIVEU AQUI A VIDA INTEIRA, AI APARECE UM CASAL MARAVILHOSO PRA ADOTAR ELE E VOCÊ QUERIA QUE ELE PERDESSE ESSA CHANCE POR UMA GAROTA BOBA IGUAL A MIM?
- Se ele te amasse de verdade.
- CALA A BOCA GABRIEL, CALA A BOCA.
- Me desculpe... – ele disse calmo. Eu sai dali porque se ele falasse mais alguma coisa eu ia meter um soco na cara dele.
Ele me entendia, mas ás vezes me irritava demais, nunca vi alguém assim.
- A Olga deseja falar com você. – disse Eduarda entrando no quarto.
- Tudo bem já vou lá. – ela saiu.
Fui lá falar com Olga, com certeza não era boa coisa...
- A senhora me chamou? – abri a porta com calma.
- Entre.
- Tudo bem. – entrei e sentei, ela estava sem expressão no rosto.
- Sua tia veio te buscar.
- O que... O que? – disse surpresa.
- Lembra da sua tia não é?
- Claro...
- Então, ela veio te buscar.
- Mas como? Porque?
- Pergunte isso para ela, arrume suas malas, em 20 minutos ela estará aqui.
- Ok. – disse ainda espantada, já fazia ano que não via minha tia, eu pensava que ela me esqueceu ali e nunca mais voltaria para me buscar.
Fui correndo arrumar as malas, eu não tinha muita coisa, eram roupas velhas porque fazia anos que eu não saia daquele orfanato, a única vez que eu sai foi para ir pro hospital, nem gosto de me lembrar daquilo.
Peguei as minhas roupas e meus livros que eram as únicas coisas que realmente eram minhas.
Ouvi um barulho de carro chegando provavelmente devia ser a minha tia.
Peguei a minha mala que nem era tão pesada e levei para fora.
Comecei a me despedir das pessoas de lá dei um abraço do Gabriel e agradeci a Olga.
- Vem querida vou te levar pra casa. – disse uma mulher alta e bem bonita
- T-i-i-a? – gaguejei. – o que houve com você? Ta tão diferente!
- Ah (Seu Nome) o negocio do seu tio deu certo e agora estamos ricos e então eu me produzi mais.
- Fico feliz por vocês.
- Agora vem deixa-me levar essa mala. – disse ela caminhando até mim.
Ela pegou a minha mala que não era grande com uma mão e na minha mão com a outra, me guiou até um carro bem bonito e colocou a minha mala no porta-malas depois entrou.
- Vem querida. – disse destrancado a porta
Eu entrei e fiquei maravilhada, pelo que eu me lembro a minha tia tinha um carro velho e caindo aos pedaços, mas esse era incrível
- E então querida como foi esses anos ai? – disse ela enquanto dirigia
- Ah foi legal. – menti
- Que bom, me desculpa por ter te deixado ai, naquela época eu não tinha condições de te levar comigo.
- Tudo bem. – eu disse dando um sorriso fraco.
Passei o caminho inteiro calada só pensando no Leonardo para variar, eu tinha que tirar ele da minha cabeça, quem sabe eu saindo daquele orfanato eu esqueceria ele mais fácil. Surgiu um pouco de esperança.
Paramos na frente de um sobrado branco que era bem grande. Sai do carro e fiquei de boca aberta.
Fiquei admirada, pelo que eu lembrava a casa da minha tia era um casebre bem feio. Mas chega de lembranças, ta na hora de viver o presente
- É essa é a nossa casa agora
- UAU. – eu só consegui falar isso.
Ela sorriu pra mim, pegou mala e me guiou até o meu quarto.
- Vou dar um tempo pra você arrumar as suas coisas. – disse ela e saiu
- Obrigada tia.
A 16ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Fic 4. Parte: 14.
- Eu já gosto... – disse em um sussurro, e sem pensar, ela sorriu junto ao homem do seu lado que dirigia o carro, o resto da viajem fomos em silêncio.
Chegamos a um sobrado, era bem bonito, entramos e eles começaram a falar sobre a sala ou qualquer coisa do tipo, pediram para que eu subisse as escadas com eles, abriram uma porta, e disseram que lá era meu quarto, eu gostei, ter um quarto só pra mim, isso poderia parecer egoismo, mas sempre dividi quarto com vários garotos, isso não era legal.
- Espero que goste, se acomode, arrume suas coisas. – disse a mulher sorrindo.
- Sim, eu gostie muito, vou arrumar. – disse sorrindo. Já era noite, eles perguntaram se eu estava com fome e respondi que não.
Eu nunca tinha saido do orfanato, e passamos horas andando de carro, deduzi que o orfanato ficava em uma região isolada, morei lá tantos anos, e nem isso eu sabia.
Sentei na cama e peguei a carta da (seu nome), e não faço a minima ideia do que ela escreveu, a abri e dizia:
"Estamos distântes agora? É tenho a certeza de que aquela mulher te levou para longe de mim, e você vai ser feliz. Me desculpa? É, por tudo, e por nada. Acredito que não somos culpados de nada, a vida quis assim, então aconteceu. Não se sinta culpado, por nada. Sempre vou lembrar de quando sorrimos juntos, e de tudo o que passamos, nada é perfeito, você sabe, por isso também tivemos nossos obstaculos. Infelizmente talvez nunca mais vamos nós ver, essa é a verdade e você sabe, não vamos nós iludir e criar histórias que nunca vão acontecer, já tivemos a nossa, e tudo terminou com um grande abraço e palavras sinceras. Como vai ser sem você aqui? Já estamos um tempo afastados, mas mesmo assim eu te via todos os dias. E agora nem isso eu vou poder. Eu guardei uma imagem de você sorrindo, é assim que eu vou me lembrar de você, meu menino. Eu nunca fui fofa contigo, e talvez deva me arrepender agora, mas acabo, é o fim, não existe mais. Espero que não se esqueça de mim, eu te amei, e como amei, eu poderia te amar pra sempre eu sinto isso, mas os livros me ensinaram que tudo tem um fim, e são eles que vão me ajudar a superar sua perda, me ajudar a ficar aqui seilá mais quantos anos, indo até aquele porão e lembrando de nossos medos e provocações lá, vou continuar escutando aquelas vozes, é acho que sim, mas eu só queria ouvir a sua. Me guarde contigo. Te amo. (Seu nome)."
Continuar sem ela... Seria difícil, talvez até impossível.
E porque ela vem me falar isso agora, em uma carta? Eu achava que ela me odiava, mas vou ter que continuar, sem ela, sem nada, e ter tudo novo, e meu coração também poderia nascer devolta.
Leonardo mode off
Os dias seriam difíceis, como sempre foram, mas algo agora faltará, deixei meu coração com ele, e os dois foram para longe de mim.
Não sei quanto tempo suportaria naquele lugar, que agora percebi, parece assustador e sombrio. As lembranças de tudo que vivi com ele aqui são como facas, elas doem demais, e vão até o fim dos meus músculos, os cortanto, e sendo retirada devagar, o que faz a dor piorar.
Me acostumar com tudo isso, vamos pensar que vai ser fácil, vou ser otimista uma vez na vida.
Tempos se passaram...
A 15ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.
Chegamos a um sobrado, era bem bonito, entramos e eles começaram a falar sobre a sala ou qualquer coisa do tipo, pediram para que eu subisse as escadas com eles, abriram uma porta, e disseram que lá era meu quarto, eu gostei, ter um quarto só pra mim, isso poderia parecer egoismo, mas sempre dividi quarto com vários garotos, isso não era legal.
- Espero que goste, se acomode, arrume suas coisas. – disse a mulher sorrindo.
- Sim, eu gostie muito, vou arrumar. – disse sorrindo. Já era noite, eles perguntaram se eu estava com fome e respondi que não.
Eu nunca tinha saido do orfanato, e passamos horas andando de carro, deduzi que o orfanato ficava em uma região isolada, morei lá tantos anos, e nem isso eu sabia.
Sentei na cama e peguei a carta da (seu nome), e não faço a minima ideia do que ela escreveu, a abri e dizia:
"Estamos distântes agora? É tenho a certeza de que aquela mulher te levou para longe de mim, e você vai ser feliz. Me desculpa? É, por tudo, e por nada. Acredito que não somos culpados de nada, a vida quis assim, então aconteceu. Não se sinta culpado, por nada. Sempre vou lembrar de quando sorrimos juntos, e de tudo o que passamos, nada é perfeito, você sabe, por isso também tivemos nossos obstaculos. Infelizmente talvez nunca mais vamos nós ver, essa é a verdade e você sabe, não vamos nós iludir e criar histórias que nunca vão acontecer, já tivemos a nossa, e tudo terminou com um grande abraço e palavras sinceras. Como vai ser sem você aqui? Já estamos um tempo afastados, mas mesmo assim eu te via todos os dias. E agora nem isso eu vou poder. Eu guardei uma imagem de você sorrindo, é assim que eu vou me lembrar de você, meu menino. Eu nunca fui fofa contigo, e talvez deva me arrepender agora, mas acabo, é o fim, não existe mais. Espero que não se esqueça de mim, eu te amei, e como amei, eu poderia te amar pra sempre eu sinto isso, mas os livros me ensinaram que tudo tem um fim, e são eles que vão me ajudar a superar sua perda, me ajudar a ficar aqui seilá mais quantos anos, indo até aquele porão e lembrando de nossos medos e provocações lá, vou continuar escutando aquelas vozes, é acho que sim, mas eu só queria ouvir a sua. Me guarde contigo. Te amo. (Seu nome)."
Continuar sem ela... Seria difícil, talvez até impossível.
E porque ela vem me falar isso agora, em uma carta? Eu achava que ela me odiava, mas vou ter que continuar, sem ela, sem nada, e ter tudo novo, e meu coração também poderia nascer devolta.
Leonardo mode off
Os dias seriam difíceis, como sempre foram, mas algo agora faltará, deixei meu coração com ele, e os dois foram para longe de mim.
Não sei quanto tempo suportaria naquele lugar, que agora percebi, parece assustador e sombrio. As lembranças de tudo que vivi com ele aqui são como facas, elas doem demais, e vão até o fim dos meus músculos, os cortanto, e sendo retirada devagar, o que faz a dor piorar.
Me acostumar com tudo isso, vamos pensar que vai ser fácil, vou ser otimista uma vez na vida.
Tempos se passaram...
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Fic 4. Parte: 13.
- Mas ele não está.
- Do que está falando?
- Do meu bebê, que você chamava de "aquilo"... Pode ficar feliz agora Leonardo.
- Como assim?
- EU PERDI O MEU BEBÊ LEONARDO, EU PERDI ELE! – ela começo a chorar desesperadamente, fiquei sem reação, eu não gostava daquilo, mas, seilá...
- Calma (seu nome).
- Calma? Você ta me pedindo calma? A culpa é toda sua, seu idiota!
- MINHA?
- Sim sua!
- Você ta ficando louca?
- Você que brigo comigo e me fez sair do quarto, e ver você e sua bela Eduarda conversando.
- A Eduarda é minha amiga!
- Que quer dar pra você.
- Cala a boca! Você ta maluca.
- SAI DAQUI AGORA EU NÃO QUERO TE VER NUNCA MAIS!
- Eu te amo caralho... – ela chorava desesperada.
- Sai Leonardo pelo amor de Deus é a única coisa que eu te peço. – disse entre soluços
Eu resolvi atender ao pedido dela e sai, ela estava bastante frágil se ela ficasse estressada ia prejudicar ela
Eu estava me sentindo muito culpado de ter feito a (Seu nome) perder o nosso filho.
Você mode on
Eu estava naquela cama de hospital totalmente fragilizada em prantos.
Passou 1 mês, eu tinha voltado ao orfanato, o Leonardo não falava comigo e eu também não ia atrás dele, estávamos muito distantes.
Olhei pela janela do dormitório e vi o Leonardo conversando com a Eduarda, eles estavam muita amigos dês de aquilo tudo aconteceu.
Vi uma mulher que nunca tinha aparecido lá conversando com eles, depois ela foi conversar com a Olga.
Eu fui atrás dela sem que ela percebesse e ouvi um pouco da conversa
- Monica e então gostou dele?
A então era esse o nome dela Monica
- Ele é um amor, mas eu tenho que falar com o Carlos Olga.
- Mas vocês vêm buscar ele amanhã?
- Se o Carlos concordar sim, tenho que ir, até mais
- até
COMO ASSIM ela iria adotar o meu Leonardo?
Eu estava torcendo pro tal de Carlos não concordar, mas eu queria o bem do Leonardo, mesmo que a felicidade dele custasse a minha.
Passei a noite pensando naquilo, eu sempre torci para certas coisas acontecerem, mas nunca adiantou, deduzi que, perderia ele, pra sempre, eu não poderia fazer nada. Resolvi escrever uma carta de despedida, mesmo eu falando a mim mesma: "Ele não vai embora, ele não vai te deixar." Algo gritava mais forte: "Ele já não é mais seu..."
Escrevi a carta, e não ficou boa, eu não escrevo bem... Fui dormir, para tentar esquecer as coisas.
Acordei com uma barulheira troquei de roupa correndo e fui ver o que estava acontecendo.
Era a mulher que eu tinha visto ontem, e um homem ele estava com uma mala na mão e eu vi o Leonardo abraçando a Eduarda.
Eu queria me despedir, mas o meu orgulho não deixava e da ultima vez que eu deixei o orgulho de lado eu me fodi.
Mas eu tinha que entregar a carta pra ele, e nem precisaria dizer mais nada, seria a última vez, seria o fim.
Sai correndo e gritei:
- LEONARDO, ESPERA. – eu já estava chorando, despedidas são o meu fraco. Cheguei mais perto dele e a mulher e o homem que estava com suas malas me olharam com uma cara de surpresa.
- É pra você. – disse entregando a carta a ele.
- Obrigado... – ele disse triste, eu sentia que ele queria dizer algo mais, mais faltava coragem, não pensei duas vezes, o abracei forte, e susurrei em seu ouvido – Me guarda contigo, pra sempre.
- Eu já iria fazer isso sem você me pedir... – ele tentou sorrir.
- Seja feliz. – disse sorrindo, queria passar tranquilidade a ele, e não começar a chorar e deixar ele mal. – ele me olhou pela última vez, a mulher fez um sinal para que ele entrasse no carro, e assim ele fez.
Eu vi o amor da minha vida ir embora, mas eu tinha que ser forte, eu iria superar, tudo iria ficar bem, mas iria ficar bem sem ele.
Talvez a vida seja assim, é só você, todos vão te deixar, ou vão embora, ou vão morrer, e assim você vai ficar sozinha, e nem adianta tentar que não... Sabemos que será assim.
Leonardo mode on
Fui adotado, simplismente adorei a senhora que me adotou de primeira vista, o marido dela também parecia ser uma boa pessoa, mas deixar o orfanato, deixar tudo o que vivi ali me deixava triste. Eu sei que não tive a melhor infância do mundo, mas eu tive, mesmo morando em um orfanato, sem pais, sem carinho de algum adulto, eu era feliz ali, eu tive meus momentos, e eu não sei se seria fácil deixa-los para trás, e ainda tinha a (seu nome).
Ela me entregou uma carta, iria ler quando chegasse... Mas chegasse aonde? Estava perdidos em meus pensamentos, quando fui interrompido:
- Está feliz Leonardo? – disse a mulher dos cabelos escuros sorrindo e olhando para mim.
- Sim, estou. – sorri fraco.
- Espero que goste da nossa casa, já arrumamos um quarto para você. – disse o homem, ele parecia ser simpático.
- Ah, muito obrigado.
- Não precisa agradecer, agora é da nossa família. Sei que deve ser difícil para você, pós não é mais um bebê, mas espero que você se acostume conosco, goste de nós.
A 14ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.
- Do que está falando?
- Do meu bebê, que você chamava de "aquilo"... Pode ficar feliz agora Leonardo.
- Como assim?
- EU PERDI O MEU BEBÊ LEONARDO, EU PERDI ELE! – ela começo a chorar desesperadamente, fiquei sem reação, eu não gostava daquilo, mas, seilá...
- Calma (seu nome).
- Calma? Você ta me pedindo calma? A culpa é toda sua, seu idiota!
- MINHA?
- Sim sua!
- Você ta ficando louca?
- Você que brigo comigo e me fez sair do quarto, e ver você e sua bela Eduarda conversando.
- A Eduarda é minha amiga!
- Que quer dar pra você.
- Cala a boca! Você ta maluca.
- SAI DAQUI AGORA EU NÃO QUERO TE VER NUNCA MAIS!
- Eu te amo caralho... – ela chorava desesperada.
- Sai Leonardo pelo amor de Deus é a única coisa que eu te peço. – disse entre soluços
Eu resolvi atender ao pedido dela e sai, ela estava bastante frágil se ela ficasse estressada ia prejudicar ela
Eu estava me sentindo muito culpado de ter feito a (Seu nome) perder o nosso filho.
Você mode on
Eu estava naquela cama de hospital totalmente fragilizada em prantos.
Passou 1 mês, eu tinha voltado ao orfanato, o Leonardo não falava comigo e eu também não ia atrás dele, estávamos muito distantes.
Olhei pela janela do dormitório e vi o Leonardo conversando com a Eduarda, eles estavam muita amigos dês de aquilo tudo aconteceu.
Vi uma mulher que nunca tinha aparecido lá conversando com eles, depois ela foi conversar com a Olga.
Eu fui atrás dela sem que ela percebesse e ouvi um pouco da conversa
- Monica e então gostou dele?
A então era esse o nome dela Monica
- Ele é um amor, mas eu tenho que falar com o Carlos Olga.
- Mas vocês vêm buscar ele amanhã?
- Se o Carlos concordar sim, tenho que ir, até mais
- até
COMO ASSIM ela iria adotar o meu Leonardo?
Eu estava torcendo pro tal de Carlos não concordar, mas eu queria o bem do Leonardo, mesmo que a felicidade dele custasse a minha.
Passei a noite pensando naquilo, eu sempre torci para certas coisas acontecerem, mas nunca adiantou, deduzi que, perderia ele, pra sempre, eu não poderia fazer nada. Resolvi escrever uma carta de despedida, mesmo eu falando a mim mesma: "Ele não vai embora, ele não vai te deixar." Algo gritava mais forte: "Ele já não é mais seu..."
Escrevi a carta, e não ficou boa, eu não escrevo bem... Fui dormir, para tentar esquecer as coisas.
Acordei com uma barulheira troquei de roupa correndo e fui ver o que estava acontecendo.
Era a mulher que eu tinha visto ontem, e um homem ele estava com uma mala na mão e eu vi o Leonardo abraçando a Eduarda.
Eu queria me despedir, mas o meu orgulho não deixava e da ultima vez que eu deixei o orgulho de lado eu me fodi.
Mas eu tinha que entregar a carta pra ele, e nem precisaria dizer mais nada, seria a última vez, seria o fim.
Sai correndo e gritei:
- LEONARDO, ESPERA. – eu já estava chorando, despedidas são o meu fraco. Cheguei mais perto dele e a mulher e o homem que estava com suas malas me olharam com uma cara de surpresa.
- É pra você. – disse entregando a carta a ele.
- Obrigado... – ele disse triste, eu sentia que ele queria dizer algo mais, mais faltava coragem, não pensei duas vezes, o abracei forte, e susurrei em seu ouvido – Me guarda contigo, pra sempre.
- Eu já iria fazer isso sem você me pedir... – ele tentou sorrir.
- Seja feliz. – disse sorrindo, queria passar tranquilidade a ele, e não começar a chorar e deixar ele mal. – ele me olhou pela última vez, a mulher fez um sinal para que ele entrasse no carro, e assim ele fez.
Eu vi o amor da minha vida ir embora, mas eu tinha que ser forte, eu iria superar, tudo iria ficar bem, mas iria ficar bem sem ele.
Talvez a vida seja assim, é só você, todos vão te deixar, ou vão embora, ou vão morrer, e assim você vai ficar sozinha, e nem adianta tentar que não... Sabemos que será assim.
Leonardo mode on
Fui adotado, simplismente adorei a senhora que me adotou de primeira vista, o marido dela também parecia ser uma boa pessoa, mas deixar o orfanato, deixar tudo o que vivi ali me deixava triste. Eu sei que não tive a melhor infância do mundo, mas eu tive, mesmo morando em um orfanato, sem pais, sem carinho de algum adulto, eu era feliz ali, eu tive meus momentos, e eu não sei se seria fácil deixa-los para trás, e ainda tinha a (seu nome).
Ela me entregou uma carta, iria ler quando chegasse... Mas chegasse aonde? Estava perdidos em meus pensamentos, quando fui interrompido:
- Está feliz Leonardo? – disse a mulher dos cabelos escuros sorrindo e olhando para mim.
- Sim, estou. – sorri fraco.
- Espero que goste da nossa casa, já arrumamos um quarto para você. – disse o homem, ele parecia ser simpático.
- Ah, muito obrigado.
- Não precisa agradecer, agora é da nossa família. Sei que deve ser difícil para você, pós não é mais um bebê, mas espero que você se acostume conosco, goste de nós.
A 14ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Fic 4. Parte: 12
Eu fiquei totalmente imóvel, ainda não tinha digerido bem tudo aquilo, nada de mal podia acontecer pro meu bebê.
- Le-e-e-eonardo não pode acontecer nada com o nosso bebe. – eu disse gaguejando chorando desesperadamente.
- Vai ficar tudo bem. – ele disse passando a mão na minha barriga
Eu fiquei feliz por ele ter passado a mão na minha barriga, era sinal que ele já estava aceitando o nosso filho ou a nossa filha. Mas ainda estava desesperada eu não queria perder o MEU bebe. Eu chorava desesperadamente
- Ta acabando comigo. – disse ele pegando a minha mão
- O que Leo?
- Ver você chorar desse jeito é a pior coisa do mundo
Eu não tinha forças pra falar eu apenas o abracei.
- Eu vou pegar alguma coisa pra você comer, você precisa se alimentar
- Ok, obrigada. – Eu disse sorrindo e ele saiu
Eu me recompus fui até o banheiro lavei o rosto e fiquei me encarando no espelho. Eu estava muito branca com olheiras roxas, não sei como o Leonardo me agüentava.
- Vai ver ele realmente me ama. – disse num sussurro
- Se você ta falando de mim, é eu realmente te amo.
- Ai Leo que susto. Hm e você ta muito meloso da até enjôo
- Ok então agora é pra eu ser um cavalo com você?
- To brincando seu otário.
- ótimo senso de humor. – rimos juntos
Passamos o dia inteiro conversando e ele me fez comer. Quando acabava ele sempre trazia mais, acho que queria me ver uma baleia.
- Você quer me ver uma baleia né Leonardo? – ri
- Claro que não eu só quero te ver bem.
- Leo me responde uma pergunta?
- Já respondi mais manda ai
- Você gosta do nosso ou da nossa filha.
- Sinceramente não, mas já estou me acostumando, a gente é muito novo, eu me sinto estranho em relação a isso.
Não sabia o que responder pra ele, eu também me sentia estranha por ser muito jovem para isso, mas eu amava aquela criança era como uma parte de mim.
E assim passado 2 meses, naquela mesma rotina, eu nunca saia daquela cama e o Leonardo nunca saia do meu lado e ficava me entupindo de comida.
Eu estava dormindo porque os remédios haviam me deixado sonolenta
- Quem ta ai? – ouvi ruídos
- Sou eu o Gabriel
- Ah oi Gabriel, o que você ta fazendo aqui
- Vim te ver é claro. – ele sempre sorridente
- Não veio em uma boa hora eu to horrível
- É claro que não, você continua linda
- Obrigada. – o abracei
- QUE PORRA É ESSA? – Leonardo gritou
- Calma Leo o Gabriel só veio me visitar
- Você não precisa de visitas, eu to aqui com você
- Calma ai mano eu só vim visitar ela, ela não é sua propriedade não! – disse Gabriel se levantando
- Ah ela é minha propriedade sim.
- Sou sua propriedade o caralho. – me intrometi
- Então é assim (Seu Nome)? Fica ai com o seu viadinho então, quem sabe ele não gosta mais dessa coisa do que eu. – Ele apontou pra minha barriga
- Sai daqui Leonardo. – eu disse entre soluços
- Se é assim que você quer, tchau. – ele saiu batendo a porta
- Sai também Gabriel, por favor eu preciso ficar sozinha
Ótimo agora eu tinha perdido o amor da minha vida.
Que se foda, eu vou atrás dele, não quero saber, chega de orgulho.
Sai apressada antes que a Olga me veja e me manda ficar no quarto devolta, minha barriga já estava aparecendo, então alguém com certeza iria perceber...
Fui até as escadas eu não queria descer, minha barriga pesada demais, vi o Leonardo conversando com a Eduarda, ai que lindo, que ve que eles ficam se pegando e eu nem sei...
- Leonardo... – senti uma forte dor na minha barriga, uma pontada, não consegui me segurar...
Leonardo mode on
De uns tempos pra cá venho falando muito com a Eduarda, ela é legal, e agora não fica mais dando em cima de mim, ela sabe da (seu nome) e tudo mais. Estava falando com ela sobre aquele Gabriel que foi fazer uma visita para a (seu nome) e isso acabo com a nossa briga...
- Leonardo... – escutei alguém falando de cima da escada, assim que me virei... Era a (seu nome) ela estava rolando escada a baixo, não acredito que ela saiu do quarto.
- (Seu nome), (seu nome)... – gritei desesperado, ela rolou a escada inteira e parou no chão sangrando.
- Chamem a minha mãe. – a Eduarda gritou, sem demora Olga apareceu, a (seu nome) estava desacordada.
- Vamos ter que levar ela pro hospital.
- Eu vou...
- Não Leonardo, não vai a lugar nenhum! – disse Olga.
- Eu vou sim! – ela nem me respondeu, pareceu desesperada com a situação, eu não sabia como estava mantendo o controle, a menina que eu amava estava lá caida no chão sangrando.
- Quem vai acompanhar ela? – disse um enfermeiro.
- EU VOU! – nem deixei a Olga se pronunciar, que se foda, ela que va de carro.
- Ok rapaz... – fez sinal para que eu acompanhasse ele, o acompanhei entrei na ambuância a (seu nome) foi coloca na maca ainda desacordada, fecharam a porta da ambulância, e deram partida.
- Vai ficar tudo bem, eu sei que vai... – disse sussurrando mais para mim do que para ela.
Senti a ambulância parar e logo a porta foi aberta...
- Vamos levem. – um enfermeiro falou para mais dois.
- E você é o acompanhante dela?
- Sim...
- Mas você não pode...
- Eu sou a responsável pela garota. – Olga disse.
- Bom vamos levar ela pra ser examinada, nós acomopanhe. – entramos no hospital, levaram ela para dentro de uma sala, e mandaram a gente sentar em uns sofás, era uma especie de sala de espera.
- Eu não entendo qual o problema dessa garota...
- Nenhum...
- Sim ela tem muitos problemas, eu não vejo ela comer, e ai depois ela engrávida, a tia dela nem sabe disso. – disse Olga com raiva.
- Ela não tem culpa! – disse alterado.
- Eu e você sabemos que você é o maior culpado, mas ela também tem culpa nisso. – eu não respondi, ficamos ali em silêncio, eu perdi a noção do tempo, acho que já fazia umas duas horas.
- A garota está bem...
- EU QUERO VER ELA. – disse quase gritando.
- Pode entrar. – fui correndo, eu estava desesperado e ao mesmo tempo alegre por ela estar bem.
- (Seu nome) ainda bem que está bem! – ela me olhou sem nenhuma expressão.
A 13ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.
- Le-e-e-eonardo não pode acontecer nada com o nosso bebe. – eu disse gaguejando chorando desesperadamente.
- Vai ficar tudo bem. – ele disse passando a mão na minha barriga
Eu fiquei feliz por ele ter passado a mão na minha barriga, era sinal que ele já estava aceitando o nosso filho ou a nossa filha. Mas ainda estava desesperada eu não queria perder o MEU bebe. Eu chorava desesperadamente
- Ta acabando comigo. – disse ele pegando a minha mão
- O que Leo?
- Ver você chorar desse jeito é a pior coisa do mundo
Eu não tinha forças pra falar eu apenas o abracei.
- Eu vou pegar alguma coisa pra você comer, você precisa se alimentar
- Ok, obrigada. – Eu disse sorrindo e ele saiu
Eu me recompus fui até o banheiro lavei o rosto e fiquei me encarando no espelho. Eu estava muito branca com olheiras roxas, não sei como o Leonardo me agüentava.
- Vai ver ele realmente me ama. – disse num sussurro
- Se você ta falando de mim, é eu realmente te amo.
- Ai Leo que susto. Hm e você ta muito meloso da até enjôo
- Ok então agora é pra eu ser um cavalo com você?
- To brincando seu otário.
- ótimo senso de humor. – rimos juntos
Passamos o dia inteiro conversando e ele me fez comer. Quando acabava ele sempre trazia mais, acho que queria me ver uma baleia.
- Você quer me ver uma baleia né Leonardo? – ri
- Claro que não eu só quero te ver bem.
- Leo me responde uma pergunta?
- Já respondi mais manda ai
- Você gosta do nosso ou da nossa filha.
- Sinceramente não, mas já estou me acostumando, a gente é muito novo, eu me sinto estranho em relação a isso.
Não sabia o que responder pra ele, eu também me sentia estranha por ser muito jovem para isso, mas eu amava aquela criança era como uma parte de mim.
E assim passado 2 meses, naquela mesma rotina, eu nunca saia daquela cama e o Leonardo nunca saia do meu lado e ficava me entupindo de comida.
Eu estava dormindo porque os remédios haviam me deixado sonolenta
- Quem ta ai? – ouvi ruídos
- Sou eu o Gabriel
- Ah oi Gabriel, o que você ta fazendo aqui
- Vim te ver é claro. – ele sempre sorridente
- Não veio em uma boa hora eu to horrível
- É claro que não, você continua linda
- Obrigada. – o abracei
- QUE PORRA É ESSA? – Leonardo gritou
- Calma Leo o Gabriel só veio me visitar
- Você não precisa de visitas, eu to aqui com você
- Calma ai mano eu só vim visitar ela, ela não é sua propriedade não! – disse Gabriel se levantando
- Ah ela é minha propriedade sim.
- Sou sua propriedade o caralho. – me intrometi
- Então é assim (Seu Nome)? Fica ai com o seu viadinho então, quem sabe ele não gosta mais dessa coisa do que eu. – Ele apontou pra minha barriga
- Sai daqui Leonardo. – eu disse entre soluços
- Se é assim que você quer, tchau. – ele saiu batendo a porta
- Sai também Gabriel, por favor eu preciso ficar sozinha
Ótimo agora eu tinha perdido o amor da minha vida.
Que se foda, eu vou atrás dele, não quero saber, chega de orgulho.
Sai apressada antes que a Olga me veja e me manda ficar no quarto devolta, minha barriga já estava aparecendo, então alguém com certeza iria perceber...
Fui até as escadas eu não queria descer, minha barriga pesada demais, vi o Leonardo conversando com a Eduarda, ai que lindo, que ve que eles ficam se pegando e eu nem sei...
- Leonardo... – senti uma forte dor na minha barriga, uma pontada, não consegui me segurar...
Leonardo mode on
De uns tempos pra cá venho falando muito com a Eduarda, ela é legal, e agora não fica mais dando em cima de mim, ela sabe da (seu nome) e tudo mais. Estava falando com ela sobre aquele Gabriel que foi fazer uma visita para a (seu nome) e isso acabo com a nossa briga...
- Leonardo... – escutei alguém falando de cima da escada, assim que me virei... Era a (seu nome) ela estava rolando escada a baixo, não acredito que ela saiu do quarto.
- (Seu nome), (seu nome)... – gritei desesperado, ela rolou a escada inteira e parou no chão sangrando.
- Chamem a minha mãe. – a Eduarda gritou, sem demora Olga apareceu, a (seu nome) estava desacordada.
- Vamos ter que levar ela pro hospital.
- Eu vou...
- Não Leonardo, não vai a lugar nenhum! – disse Olga.
- Eu vou sim! – ela nem me respondeu, pareceu desesperada com a situação, eu não sabia como estava mantendo o controle, a menina que eu amava estava lá caida no chão sangrando.
- Quem vai acompanhar ela? – disse um enfermeiro.
- EU VOU! – nem deixei a Olga se pronunciar, que se foda, ela que va de carro.
- Ok rapaz... – fez sinal para que eu acompanhasse ele, o acompanhei entrei na ambuância a (seu nome) foi coloca na maca ainda desacordada, fecharam a porta da ambulância, e deram partida.
- Vai ficar tudo bem, eu sei que vai... – disse sussurrando mais para mim do que para ela.
Senti a ambulância parar e logo a porta foi aberta...
- Vamos levem. – um enfermeiro falou para mais dois.
- E você é o acompanhante dela?
- Sim...
- Mas você não pode...
- Eu sou a responsável pela garota. – Olga disse.
- Bom vamos levar ela pra ser examinada, nós acomopanhe. – entramos no hospital, levaram ela para dentro de uma sala, e mandaram a gente sentar em uns sofás, era uma especie de sala de espera.
- Eu não entendo qual o problema dessa garota...
- Nenhum...
- Sim ela tem muitos problemas, eu não vejo ela comer, e ai depois ela engrávida, a tia dela nem sabe disso. – disse Olga com raiva.
- Ela não tem culpa! – disse alterado.
- Eu e você sabemos que você é o maior culpado, mas ela também tem culpa nisso. – eu não respondi, ficamos ali em silêncio, eu perdi a noção do tempo, acho que já fazia umas duas horas.
- A garota está bem...
- EU QUERO VER ELA. – disse quase gritando.
- Pode entrar. – fui correndo, eu estava desesperado e ao mesmo tempo alegre por ela estar bem.
- (Seu nome) ainda bem que está bem! – ela me olhou sem nenhuma expressão.
A 13ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Fic 4. Parte: 11.
- Faço o que for melhor pra ela, ou ele.
- Saia daí Leonardo o medico falou que ela precisa repousar. – disse uma voz Rabugenta
- É melhor eu ir antes que a Olga me mate, vê se descansa. – ele deu um beijo em minha testa e saiu
Eu acabei pegando no sono. Quando acordei tinha alguém me observando, era o Leonardo
- Essa coisa está acabando com você. – ele disse estendendo um espelho pra mim.
Eu estava com olheiras fundas e muito pálida, só depois de uns segundos me dei conta que ele tinha chamado o nosso filho de coisa
- COISA É O CARALHO LEONARDO, ESSA COISA É NOSSO FILHO OU FILHA, NA HORA DO BEM BOM TUDO BEM NÉ.
- Calma você não pode ficar nervosa
- ENTÃO NÃO ME DEIXA NERVOSA
- Você fica linda bravinha sabia? – disse colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha
- FODA-SE TIRA A MÃO
- Vix é melhor eu sair antes que eu morra, vou buscar a sua comida. – disse rindo
- ISSO SOME
Então se passou um mês e eu tinha que ficar naquela cama dia e noite, o Leonardo nunca me deixava, as vezes ele me irritava, mas ele me fazia muito bem.
- Leo vem aqui. – eu disse estendendo a mão
Ele veio e pegou na minha mão
- Você acha que já da pra ver? – passei a mão pela barriga olhando no grande espelho
- é um pouco. – ele falou ríspido
- Qual é o seu problema?
- Você sabe que eu não gosto dessa coisa
- Não chama ela ou ele de coisa
- Vou chamar do que então?
- De bebe é claro
- Desculpa mais eu não consigo chamar isso de bebe, isso estragou as nossas vidas.
- Engraçado que na hora do sexo não tava estragando a vida de ninguém – disse irônica
Ele apenas revirou os olhos.
Senti uma pontada na barriga e gritei.
- O que ta acontecendo (Seu nome)?
- Só uma dor, ai, me ajuda a chegar na cama. – disse gemendo de dor
Ele logo passou o meu braço envolta dele e me ajudou a chegar lá.
Coloquei a mão sobre a barriga e me contorcia de dor.
- vou atrás da Olga pra ela chamar o médico. – disse desesperado
-NÃO – gritei. – Já vai passar fica aqui comigo
- Mas (Seu Nome) voc..
- Fica comigo. – eu o interrompi
Ele me olhava de um jeito estranho, não era mais com o mesmo olhar doce, eu não sabia desvendar esse olhar.
A dor foi cada vez aumentando então eu gritei.
No mesmo instante ele saiu correndo, provavelmente foi arrumar um médico pra mim.
Depois de 10 minutos ele voltou com o médico.
- Deite-se querida. – disse um homem alto todo vestido de branco
Deitei como ele mandou. Ele me examinou e então olhou com um olhar preocupado pra mim.
- O que eu tenho doutor?
- O que ela tem Dr. Rafael. – eu e o Leonardo falamos juntos
- Bom, é complicado, você tem se alimentado bem? Se alimentava bem antes da gravidez?
-Na verdade eu nunca me alimentei direito, eu prefiro um bom livro.
- Bom então você deveria se alimentar melhor porque você tem um sério caso de anemia.
- Mas isso vai fazer mal pro bebe Doutor?
- Na verdade sim, você vai ter que comer bem, porque a sua gravidez é de risco.
- Eu posso perder o bebe?
- Se não se alimentar direito de se cuidar sim. Bom tenho que ir vou deixar a lista de remédios com Olga. – ele e Olga saíram.
A 12ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.
- Saia daí Leonardo o medico falou que ela precisa repousar. – disse uma voz Rabugenta
- É melhor eu ir antes que a Olga me mate, vê se descansa. – ele deu um beijo em minha testa e saiu
Eu acabei pegando no sono. Quando acordei tinha alguém me observando, era o Leonardo
- Essa coisa está acabando com você. – ele disse estendendo um espelho pra mim.
Eu estava com olheiras fundas e muito pálida, só depois de uns segundos me dei conta que ele tinha chamado o nosso filho de coisa
- COISA É O CARALHO LEONARDO, ESSA COISA É NOSSO FILHO OU FILHA, NA HORA DO BEM BOM TUDO BEM NÉ.
- Calma você não pode ficar nervosa
- ENTÃO NÃO ME DEIXA NERVOSA
- Você fica linda bravinha sabia? – disse colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha
- FODA-SE TIRA A MÃO
- Vix é melhor eu sair antes que eu morra, vou buscar a sua comida. – disse rindo
- ISSO SOME
Então se passou um mês e eu tinha que ficar naquela cama dia e noite, o Leonardo nunca me deixava, as vezes ele me irritava, mas ele me fazia muito bem.
- Leo vem aqui. – eu disse estendendo a mão
Ele veio e pegou na minha mão
- Você acha que já da pra ver? – passei a mão pela barriga olhando no grande espelho
- é um pouco. – ele falou ríspido
- Qual é o seu problema?
- Você sabe que eu não gosto dessa coisa
- Não chama ela ou ele de coisa
- Vou chamar do que então?
- De bebe é claro
- Desculpa mais eu não consigo chamar isso de bebe, isso estragou as nossas vidas.
- Engraçado que na hora do sexo não tava estragando a vida de ninguém – disse irônica
Ele apenas revirou os olhos.
Senti uma pontada na barriga e gritei.
- O que ta acontecendo (Seu nome)?
- Só uma dor, ai, me ajuda a chegar na cama. – disse gemendo de dor
Ele logo passou o meu braço envolta dele e me ajudou a chegar lá.
Coloquei a mão sobre a barriga e me contorcia de dor.
- vou atrás da Olga pra ela chamar o médico. – disse desesperado
-NÃO – gritei. – Já vai passar fica aqui comigo
- Mas (Seu Nome) voc..
- Fica comigo. – eu o interrompi
Ele me olhava de um jeito estranho, não era mais com o mesmo olhar doce, eu não sabia desvendar esse olhar.
A dor foi cada vez aumentando então eu gritei.
No mesmo instante ele saiu correndo, provavelmente foi arrumar um médico pra mim.
Depois de 10 minutos ele voltou com o médico.
- Deite-se querida. – disse um homem alto todo vestido de branco
Deitei como ele mandou. Ele me examinou e então olhou com um olhar preocupado pra mim.
- O que eu tenho doutor?
- O que ela tem Dr. Rafael. – eu e o Leonardo falamos juntos
- Bom, é complicado, você tem se alimentado bem? Se alimentava bem antes da gravidez?
-Na verdade eu nunca me alimentei direito, eu prefiro um bom livro.
- Bom então você deveria se alimentar melhor porque você tem um sério caso de anemia.
- Mas isso vai fazer mal pro bebe Doutor?
- Na verdade sim, você vai ter que comer bem, porque a sua gravidez é de risco.
- Eu posso perder o bebe?
- Se não se alimentar direito de se cuidar sim. Bom tenho que ir vou deixar a lista de remédios com Olga. – ele e Olga saíram.
A 12ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.
Assinar:
Postagens (Atom)