segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Fic 4. Parte: 10.

Derepende senti meu estoma revirar corri para o banheiro.
Passou uma semana e eu só evitava o Leonardo, não saia do dormitório pra nada. Eu estava também muito enjoada de uns dias pra cá.
Será que? Não, eu não podia estar grávida.
Peguei um calendário e entrei em desespero. A minha menstruação estava atrasada.
- Puta que pariu. – gritei
Coloquei minha roupa e fui correndo pro porão, pois aquele era o único lugar que eu poderia ficar sozinha
- Você aqui de novo? Porque vem tanto aqui? – era o Leonardo
- Preciso ficar sozinha, sai Leonardo
- Você ta chorando?
- Não me deixa sozinha
Ele virou o meu rosto e viu as lagrimas escorrendo
- O que você tem (Seu nome)? – disse colocando o meu cabelo atrás da orelha
- Acho que to grávida Leonardo.
- O QUE? NÃO, NÃO PODE PUTA QUE PARIU
O desespero dele só fez aumentar o meu
- Pode sim, eu to enjoada e minha menstruação ta atrasada
- E AGORA CARALHO?
- NÃO SEI PORRA, E PARA DE GRITAR ANTES QUE ALGUÉM APAREÇA
- Desculpa. – disse abaixando a cabeça
- Você não precisa se preocupar Leonardo não é você que vai carregar isso na barriga.
Depois que disse isso me senti meio tonta e tudo começou a ficar escuro. Senti meu corpo se chocar com o chão

*Leonardo ON*

Eu fiquei desesperado, quando ela falou que estava grávida, pensei em discutir com ela. Mas quando vi ela desmaiando. Eu não tinha mais forças pra nada, só para levar ela pra fora dali
- O que aconteceu Leonardo? – disse Olga quando viu eu carregando a (seu nome) nos braços
- Ela desmaiou, chame um medico. – eu disse correndo pra deixar ela em sua cama
Não demorou muito e o medico chegou examinou ela e depois foi falar com a Olga
Eu não saia de perto dela um segundo se quer.
- LEONARDO VEM AQUI JÁ! – disse Olga aos berros
- O que aconteceu o que ela tem? – disse preocupado
- Ela está grávida. – disse ressaltando a voz. – Vocês por acaso transaram?
- Sim, mas e ela está tudo bem? O que você fazer com o bebe?
- Vou dar pra adoção é claro, sei um orfanato de bebes que tem aqui perto
- Leonardo. – ouvi uma voz fraca me chamar

*Você ON*

- Leonardo? – chamei-o sem forças
Minha cabeça estava latejando de dor, e a minha visão um pouco embaralhada
- Você ta bem (Seu apelido)?
- Só um pouco de dor de cabeça. Eu ouvi você e a Olga falando de bebês, que bebês?
- Você ta grávida (Seu nome) Mas já está tudo resolvido, essa criança vai pra adoção
Passei a mão em minha barriga, eu não queria dar a minha criança, mas seria melhor pra ela, eu e o Leonardo éramos muito novos para cuidar dela.
- Ta tudo bem pra você?  - disse ele alisando o meu cabelo
A 11ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Fic 4. Parte: 9.

Ele havia me dado uma das melhores sensações da minha vida. Quando terminamos ele se deitou do meu lado e ficou me encarando com um sorriso irresistível
- Foi maravilhoso, você gostou? – perguntou ele ofegante
- Foi incrível – eu disse limpando o suor
Estávamos exaustos dormimos ali mesmo. Ele acordou primeiro que eu e ficou me observando, acordei assustada, quando percebi que ele estava me observando eu puxei as minhas roupas junto a mim
- Qual é (Seu apelido) eu já vi tudo. – disse rindo
- Como você é engraçado em Leo. – disse mostrando a língua
Ele me beijou
- Sabia que você dorme feito um anjo?
- Sério? – sorri
- Coloca a sua roupa vamos sair daqui antes que alguém perceba que sumimos
- Ok, vire-se
- Qual é (Seu Nome)
- Eu disse vire-se
Ele se virou então eu vesti a minha roupa passei a mão no cabelo pra ajeitar
- Prefiro você sem roupa. – olhou pra mim com um olhar malicioso
- Idiota. – ri
De repente meu sorriso desapareceu
- LEONARDO. – disse sentando e colocando a mão na cabeça
- Diga meu amor
- A gente usou camisinha?
- Não, puta que pariu
- Puta que pariu mesmo, e se eu ficar gr-a-avida? – disse gaguejando
- Não pense nisso pelo amor de Deus
- Ai Jesus. – comecei a chorar
- Calma vai dar tudo certo, você não deve estar agora vamos sair daqui; - disse limpando as minhas lagrimas
Ele me ajudou a sair, enfim vi a luz do sol, dentro daquele porão era extremamente escuro. Me senti um pouco tonta então cambaleei para o lado
- Você ta bem (Se nome)? – disse preocupado
- Nada, só preciso deitar um pouco.
- Precisa se alimentar, sabe nunca vejo você comendo...
- Ai que exagero Leonardo.
- (Seu nome) oi! – disse Gabriel animado.
- Oi Gabriel, tudo bem? – sorri.
- Quem é você? – Leonardo tinha que se meter.
- Esse é o Gabriel ele é meu amigo. – disse fazendo as apresentações.
- E desde quando você tem amigo?
- E desde quando você controla minha vida?
- Foda-se, você é minha...
- Leonardo cala a boca! – alguém podia escutar ele falando...
- Cala a boca o caralho (seu nome)!
- Nossa... – suspirou o Gabriel.
- Ridícula essa sua cena Leonardo. – disse encarando ele.
- Ridícula você que fica fazendo amiguinhos por ai...
- Ta já chega! Tchau. – disse e sai, deixando até de me despedir do Gabriel. Eu amava o Leonardo mais ele me irritava demais, nunca tinha visto ele assim.
- (Seu nome) vem aqui! – disse autoritário.
- O que você quer Leonardo? – disse com cara de tédio.
- Como assim? O que você Leonardo? Você me deixa lá com seu amiguinho falando sozinho e ainda... – o interrompi.
- Porque você tava dando ataque.
- Só to com ciúmes.
- Bom pra você
- Você é minha.
- Sua conhecida.
- Minha, em todos os sentidos. – sorriu de canto.
- Mano acho que eu fiz a pior cagada da minha vida na noite passada.
- Você ta dizendo que... que... se....
- É, to me arrependendo. – ele fecho a cara, e eu sai.
Cheguei no dormitório e fui direto pro banho.
Assim que entrei de baixo do chuveiro vieram varias coisas na minha cabeça.
Eu não devia ter falado pro Leonardo que fiz cagada porque eu realmente tinha gostado daquilo. Esse era o meu problema eu sou muito impulsiva falava as coisas sem pensar.
- Merda esqueci a roupa. – falei comigo mesma
Enrolei-me e fui pega-las
- (Seu nome) ME DESCULPA. – disse o Leonardo gritando
- Caralho que susto, sai daqui to de toalha. – empurrei-o
- Como se eu já não tivesse visto tudo. – ele deu um sorriso malicioso
- Eu já disse pra sair. – apontei pra porta
Ele saiu e bateu a porta. Mas uma vez eu tinha feito merda. Mas em partes aquilo foi bom, pois se a Eduarda descobrisse ela falaria pra Olga.
Eu estava confusa pra variar, eu amava o Leonardo com todas as minhas forças, mas não podia ficar com ele.

A 10ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Fic 4. Parte: 8.

E se passaram vários dias, era sempre a mesma rotina, a única coisa que me animava era o Gabriel ele era um bom amigo.
- (Seu nome) acorda a Olga vai fazer um pronunciamento.
- Ah estou indo. – levantei rapidamente e fui, todos ainda estavam de pijama, exceto Leonardo e Eduarda.
- Queridos e queridas. – disse Olga com um tom sínico. – é com grande honra que eu apresento a vocês o novo namorado da minha filha.
Nesse momento Leonardo foi a frente ao lado de Eduarda. Eu tinha certeza que aquela vadia tinha feito isso pra me provocar. Perdi a cabeça e sai correndo pro porão.
Cheguei lá, chorei pensei que nunca mais ia parar de chorar. De repente ouvi ruidos
e  a porta do porão se fechou bruscamente. Comecei a gritar
- SOCORRO EU ESTOU PRESA, SOCORRO
- calma (Seu nome) eu estou aqui. – falou uma voz doce, era o Leonardo
- O que você ta fazendo aqui? É um tipo de piadinha de mau gosto?
- Não é eu também to preso, e eu já não te falei pra não vir aqui?
- E dês de quando eu te obedeço?
- Teimosa como sempre
Sentei e abaixei a cabeça. Me doeu muito estar sendo grossa com ele, mas era preciso. Ele se sentou ao meu lado e acariciou minha cabeça.
- SAI DAQUI LEONARDO, VAI PRA OUTRO CANTO
- O QUE EU FIZ CARALHO?
- TUDO. – gritei e fui para outro canto
- Vem cá espera, ta sendo foda ficar sem você, seja lá o que eu fiz me desculpa eu te amo não quero viver sem você. – disse ele com a voz mais doce do mundo
Eu não agüentei me virei e o beijei como se fosse a primeira vez ou a ultima. O nosso beijo foi demorado e cheio de desejo. Ele colocou a mão dentro d minha blusa e soltou o meu sutiã
- Não, não Leonardo eu não estou preparada
- Você não me ama?
- Claro que amo?
- Então, vamos
- Não é porque eu te amo que eu preciso dar pra você
- Não foi isso que eu quis dizer
- Mais foi isso que eu entendi
- Não vamos brigar, eu queria que a minha primeira vez fosse com quem eu amo
- Primeira vez? Nossa pensei que você já tinha comido metade das meninas daqui
- Não, e essa seria a sua primeira vez?
- Não eu era puta e não te contei
- O QUE?
- To brincando bobinho, eu sou virgem sim
- Porque você não quer?
- Porque tenho medo de me machucar de fazer algo errado
- Eu prometo que não vou te machucar, te machucar é a mesma coisa que me machucar porque você já se tornou uma parte de mim
- Lindo. – suspirei
Ele me beijou com mais desejo que antes. O seu toque estava me deixando louca então resolvi me entregar.
Tirei a sua blusa o deitei o beijei, aquilo estava sendo incrível. Logo ele me jogou no chão tirando a minha blusa e terminando de desprender o meu sutiã. Tirei a sua bermuda e ele tirou o meu short. Começamos a nos beijar novamente , ele passava a mão nos meus seios. Eu fiquei com um pouco de receio e pensei comigo mesma “e se alguém entrasse ali e nos visse daquele jeito”, mas foda-se eu queria muito aquilo e pelo visto ele também
Ele tirou a minha calcinha e eu a sua cueca ele ficou em cima de mim e me beijou
- Você ta preparada?
- Acho que sim e você?
- Mais do que pronto. Eu te amo (Seu nome)
- Eu amo mais. – sorri
Ele penetrou devagar e com amor e ao decorrer foi aumentando a velocidade, a cada movimento eu revirava os olhos de prazer e ele fazia os mesmo.
Eu mordia a minha boca para não gemer alto, não queria que alguém pegasse a gente ali.
A 9ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Fic 4. Parte: 7.

- Sua mentirosa, eu não... não... Até ontem você...
- O ciumes da Clara também era uma cena Leonardo, só que agora eu cansei de atuar, pode aplaudir, e peça acabo. – sorri fraco, e falsamente, a dor estava me matando por dentro.
- Eu não acredito sua vagabunda! – ele levantou ainda segurando meu braço e depois me empurrou e saiu adentrando aquele casarão.
Eu não sei como eu consegui ser tão sínica, a dor estava me consumindo, corri pro dormitório me joguei na cama e desabei. Ia ser foda agüentar aquilo tudo, eu tinha acabado de perder o amor da minha vida e ele estava achando que eu era uma falsa, mentirosa e vagabunda.
Usei o travesseiro para abafar os soluços do choro. Eu não sabia o que fazer.
Fui no banheiro lavei o rosto e me deparei com um gilete na pia, logo peguei e me cortei, foi um corte fundo  no pulso, eu cai no chão, estava meio tonta. De repente ouvi uma voz
- Você ta bem? – olhou para os meus pulsos. – Sua maluca porque fez isso?
- Eu estou bem, só me ajuda a me levantar, por favor,
Ele colocou os  braços envolta de mim e me levantou,pegou um pano e começou a secar o sangue que escorria. Ele era bem atencioso, mas lembrava um pouco o Leonardo, alias tudo pra mim lembrava o Leonardo.
Ele fez um curativo no meu pulso e me ajudou a ir até a cama.
- Ah meu nome é Gabriel e o seu?
- (Seu nome) mas me chama de (Seu apelido)
- Bom (Seu apelido) promete pra mim que não fará mais isso?
- Minha vida já está acabada mesmo
- Não diga isso, promete
- Prometo. – olhei nos olhos dele
- Bom agora vá se arrumar e vamos ir jantar você precisa comer alguma coisa
- Não estou com fome. – menti
Na verdade eu estava sim, mas eu não queria ir lá fora encarar o Leonardo, séria extremamente doloroso.
- Você tem que se alimentar, a vida não acabou, você ainda tem muito pela frente
- Ok eu vou.
Fui para o banheiro me encarei no espelho e pensei comigo mesmo “você tem que ser forte”
Depois ergui a cabeça coloquei um sorriso falso no rosto  e fui jantar.
Assim que eu pus os pés pra fora do dormitório procurei o Leonardo, ele não havia aparecido.
Comi rapidamente e voltei par o dormitório, peguei o meu livro e comecei a ler. Pois lendo eu entrava num mundo de fantasia aonde não existia tristeza nem qualquer tipo de dor.
De tanto ler acabei pegando no sono. Acordei mais cedo que as outras e vi que o Leonardo estava saindo do dormitório de mãos dadas com a Eduarda, aquilo foi como uma facada no meu peito atingindo certeiramente o coração.
Ele me fitou, eu desviei o olhar rapidamente. Vi o Gabriel vindo então fingi que estava tudo bem e o chamei.
- Gabriel vem aqui, rapidinho
- Oi (Seu apelido), bom dia
- Bom dia, mas então o que houve?
-Ah...
Alguma coisa no Gabriel me inspirava confiança então resolvi contar tudo o que aconteceu
- Você devia ter falado pra ele seria melhor
- Não, não devia e não, não seria
- Você é realmente teimosa
- É isso é um dos meus milhares de defeitos
- Pra mim você tem mais qualidade que defeitos
- Bobo

A 8ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Fic 4. Parte: 6.

- Tudo bem, vou te apresentar Clara. – saimos dali, fomos para o patio, fui apresentada a Clara, engoli essa história fazer o que, ficamos conversando um pouco depois do almoço até os meninos chamarem ele pra jogar bola, enquanto isso eu subi nem sabia para onde ir, resolvi entrar no porão.
Sentei lá e comecei a ler, me perdi no mundo dos livros, eu adorava aquilo, acho que peguei no sono porque quando me acordei estava mais escuro, estava escurecendo já, fui abrir a porta, peguei na maçaneta normalmente, me desesperei quando não consegui abrir, mas que merda é essa, eu forcei e forcei por um tempo, mas não abria, eu podia gritar, mas Olga iria ficar muito braba em me ver ali novamente. Fiquei queta e confesso com muito medo, como aquilo foi se trancar sozinho? Ás vezes Leonardo poderia ter falado a verdade sobre escutar coisas ali, me perdi em pensamentos, estava morrendo de medo, meus pensamentos medrosos foram interrompidos pela porta se abrindo:
- O que você está fazendo aqui (seu nome)?
- Eu fiquei presa aqui. – disse em uma voz manhosa e corri para seus braços.
- Faz tempo que estou te procurando.
- Eu to com medo, estou trancada aqui desde de tarde.
- Venha vamos sair daqui! – saimos, fui tomar banho e logo dormir, ainda bem que o Léo pensou que estaria lá se não eu estava ferrada.
- Vá dormir, amanhã nós vemos, e não va no porão mais!
- Ok Léo... – ele me abraçou.
Estava indo para o quarto quando uma voz irritante atingiu meus ouvidos, Eduarda...
- Preciso falar com você...
- Fale logo.
- Vou ser direta, termine com o Leonardo!
- ESTA LOUCA?
- Deixa eu terminar, termine, ou conto do namoro de vocês dois a minha mãe e ela vai arranjar outro orfanato para ele, logo ele que viveu desde pequeno aqui, ai que dó do Leonardo...
- Sua... Sua idiota!
- Isso, pode me xingar, mas termine com ele, é para o bem dele, e se gosta dele, faça isso.
- Eu não...
- Vai ser melhor, acredite em mim.
- Tudo bem, eu vou terminar com ele.
- É bom. – eu disse isso, e realmente iria terminar, não quero ver ele sofrendo, e nem longe.
Fui dormir, com isso na cabeça, levantei com uma dor de cabeça horrivel, me arrumei, e fui pro patio sem comer nada, estava sem fome para variar.
Eu teria que terminar com ele, aquilo tava me matando, como nas histórias que eu costumava ler, sempre tinha alguns obstaculos, mas esse era maior que todos aqueles, um que não tinha volta, eu tava me concentrando para não chorar, ele nunca vai entender, e não vou falar da Eduarda, só vou terminar com ele, e assim terminando comigo mesma.
- Oi meu amor... – ele veio me abraçando por trás.
- Leonardo...
- O que?
- Senta aqui do meu lado. – ele ficou sério depois que chamei ele de Leonardo, talvez desconfiado do que estava por vir.
- Fala. – se sentou, e colocou seu braço envolta do meu pescoço.
- Tenho que te falar algo importante. – tirei seu braço de perto de mim e me virei olhando para ele, ele me olhou nos olhos, não ia dar certo, olhei para o chão.
- Nós temos alguma coisa?
- Temos?
- Me responde você.
- Eu gosto de você, e você de mim não é isso?
- Então nós apenas estamos ficando?...
- Não, você é minha namorada é isso. – ele sorriu, só pra piorar as coisas. – Ei me olha nós olhos, o que foi?
- Então se você considera assim, estou terminando com você qualquer tipo de relacionamento que temos. – me levantei para sair mas ele pegou em meu braço me fazendo sentar ao seu lado novamente.
- O QUE VOCÊ TA FALANDO?
- Não grita eu to morrendo de dor de cabeça...
- Me fala o porque agora!
- Não tem porque, não quero mais é isso.
- Mas você disse que...
- Eu menti, as pessoas costumam fazer isso na vida lá fora Leonardo, você não sabe porque sempre viveu preso a isso daqui, nunca respirou o ar lá de fora, fora daqui, você não sabe como que é! – pronto, agora acabei com ele e fim, to destruida.
- Vo... Você... Você não parecia estar mentindo.
- Sou uma bela atriz, já posso ir? – eu estava fria, eu realmente era uma otima atriz, e nem sei como consegui dizer aquelas palavras para a única pessoa que amo e ainda estava proxima.

A 7ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Fic 4. Parte: 5.

Olhei para o lado Eduarda estava vermelha de raiva, eu sabia que iria me foder, mas por ele valia a pena correr o risco.
- VOCÊ VAI SE ARREPENDER DE TER NASCIDO GAROTA. –disse ela saindo bruscamente
Rimos muito dela, e nos beijamos novamente, mas dessa vez a iniciativa foi dele.
- Finalmente em pensei que nunca ficaríamos juntos. – ele disse dando um sorriso irresistível
- Leo você realmente gosta de mim?
- Não
- Nossa ta bom. – me levantei
- Ei espera. – disse ele me puxando. – eu não gosto de você eu te amo
- Eu te amo mais.
Ficamos ali a tarde inteira conversando nos beijando rindo, estava tudo tão perfeito que parecia até um sonho.
- Tenho que ir.
- Não por favor.
- Tenho que ir, você sabe que Olga passa nos quartos.
- Tudo bem. -Nos despedimos, eu nem queria comer nada, então fui me arrumar para dormir, iria ser uma noite boa.
Tinhamos horario para acordar, e eu odiava acordar cedo, mas levantei, fiz minha higieni, peguei meu livro e desci, estavam todos tomando café da manhã, eu não queria, fui para o patio, sentei em um banco, as crianças ainda não brincavam, eu já sabia, estava esperando ele vim e atrapalhar minha leitura, com aquele sorriso doce, aqueles olhos verdes que me levavaram além dos problemas e das tristes lembranças.
Já passava de 9:30 as crianças brincavam, o sol já estava um pouco forte, ele ainda não apareceu, estava começando a ficar preocupada.
- Seu namoradinho te abandonou? – disse eduarda com aquela voz irritante, eu não respondi e ela continuou dizendo. – Deve ser porque ele está no quarto com Clara... Você não é o suficiente para ele. – eu pareci não interessada, mas foi logo ela sair que parti por aquelas escadas correndo.
Abri a porta do quartos dos meninos lentamente, e sim ele estava sentado em uma cama com uma menina, ela era linda, bem mais bonita que a Eduarda, tinha um jeito carinhoso, pelo que parecia... Ele estava fazendo carinho em seu rosto e olhando em seus olhos, senti alguma coisa que nunca tinha sentido antes, era ruim, doia muito. Sai e sem querer meu livro, aquele que sempre andava carregado por minhas mãos caiu, escutei passos não esperei, era ele, que legal, ele pega todo mundo, e eu troxa me apaixonei por isso.
- (Seu nome), (seu nome), espera. – desci correndo. – Espera! – fui indo até seilá onde, eu corri para atrás do casaram, e lá nada tinha, já não escutava nada, e tudo o que eu via era a parte de trás do casarão, e eu estava afastada, tinha algumas árvores lá, sentei em baixo delas, e respirei fundo, fechei os olhos...
- Eu costumo vir aqui, mas foi proibido é outra propriedade. – falou em um tom calmo, me levantei para sair. – Aquela é Clara...
- EU NÃO QUERO SABER QUEM É, QUE SE FODA. – interrompi ele.
- Ela é minha melhor amiga... Está comigo desde pequeno aqui também.
- CHEGA PODE PARA, CALA A BOCA LEONARDO SEU INSUPORTAVEL!
- E não é nada do que você ta pensando... – ele dizia calmo. – Eu e a Clara temos um ligação estamos aqui desde pequenos, os pais dela também abandoram ela, ela é a irmã que eu escolhi. – me levantei para sair. – E você que eu nem tive a oportunidade de escolher, eu tenho que amar, é mais forte que eu.
- Foda-se.
- Não finja que não sente o mesmo, porque eu sei que sente, e chega de ciumes.
- Cala a boca!
- A confiança te mandou lembranças...
- E a honestidade te deixou um recado olha aqui. – me virei pra ele mostrando o dedo do meio.
- Não vou nem falar aonde você enfia esse dedo...
- Cala a boca seu insuportavel.
- Puta que pariu mas você não entende nada mesmo.
- É puta que TE pariu né. – ele ficou em silêncio, caralho fiz merda, falei da mãe dele, e mãe que ele nem conheceu.
- É devia ser uma puta mesmo. – ele disse sem nenhuma expressão no rosto.
- Ai... Olha me desculpa eu falei sem pensar. – me virei.
- Eu também. – fiquei o olhando confusa. – Te amei sem pensar. – ele me beijou.
- Você... Você... tava fazendo carinho nela. – disse indefesa.
- Ela ta triste, talvez seja adotada e não quer isso.
- Como não? Se ela nunca teve uma familia...
- Eu sou a familia dela, e desde sempre foi assim, não é porque estou com você que tenho que me afastar dela certo?
- Mas Eduarda disse...
- Ela não nós quer juntos, por isso ela disse, e você ainda acredite... – ele se virou.
- Me desculpe.

A 6ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.

Fic 4. Parte: 4.

Passaram uns 5 minutos eu olhei pro lado a procura do meu anel e não encontrei. Procurei em todos os lugares e não encontrei, comecei a resmungar comigo mesma.
- Por acaso você está procurando isso? – disse o Leonardo me mostrando o anel que eu tanto procurava
- Porque pegou o meu anel? – disse pegando bruscamente da mão dele
- Eu o achei jogado
- Mas ele estava do meu lado, deve ter sido aquelas crianças. – disse irritada
Ele riu da minha cara
- Qual é a graça?
- Você
- Sou hilária né, como você me irrita menino.
- O que eu fiz dessa vez?
- Ai não sei, só não gosto da sua presença, quer saber da licença. – disse empurrando ele
Sai e  senti uma ponta de arrependimento de ter dito aquilo eu tinha sido extremamente grossa, mais do que o normal.
Fui para o dormitório e fiquei o dia inteiro lá deitada, pensando naquilo, arrependida de ter sido tão, grossa confusa por ter um certo medo de perde-lo. Minha cabeça estava muito tumultuada.
Eram sete horas eu sai e fui jantar, durante o jantar ele não disse se quer uma palavra pra mim, ficou a noite toda com a Eduarda.
Aquilo deveria ser pra me provocar, mas eu fingi que estava tudo bem.
Nos outros dias que se passaram formam assim ele me ignorando e eu fingindo que não ligava. Mas no fundo eu ligava sim, aquilo estava acabando comigo, sempre que todos iam dormir eu ia pro porão chorar, não ligava mais para o meu medo de lá a minha dor era mais forte. Eu tinha certeza de uma coisa, eu estava infelizmente completamente apaixonada pelo Leonardo.
Os dias se seguiram fazia mais ou menos um mês que eu não falava com ele, a dor só ia crescendo dentro de mim.
- Ei (seu apelido) você está chorando?
- Não é só a minha alergia Anna. – disse limpando duas lagrimas que caíram
- Sei, bom se quiser conversar...
- Eu prefiro ficar sozinha
- Ok então. – ela disse saindo
Assim que ela saiu sentei ao lado da minha cama e desabei. Ouvi alguém entrando então tentei disfarçar.
- Você ta chorando (Seu nome)?
- Leonardo? – disse entre soluços
- Sou eu, o que houve?
Não consegui responder, ele me pegou em seus braços e me envolveu, naquele momento parecia que toda a dor tinha sumido
- Não se preocupe minha linda, eu estou aqui
Ficamos em silêncio abraçados, estava tudo tão perfeito.
- LEONARDO PICON FROES? –berrou Eduarda
- ah não pelo amor de Deus sai daqui menina. – disse ele revirando os olhos
- QUEM É ESSE PROJETO DE PROSTITUTA AI?
- CALA A BOCA NÃO FALA DELA ASSIM
- ELA AO MENOS É BONITA ME POUPE
- ELA É PERFEITA PRA MIM
Naquele momento houve um silêncio medonho, de repente o virei e o beijei intensamente e apaixonadamente, foi como estar no paraíso. Quando paramos sorrimos um pro outro.

 A 5ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Fic 4. Parte: 3.

Xx: VOCÊS DOIS O QUE FAZEM AI?
Na hora que eu ouvi isso meu coração disparou parecia que iria sair pela boca. Olhei pra trás com receio, mas logo vi que era Olga
- É é n-n-ada. – famos juntos gaguejando
- Não gosto que venham aqui, muito menos pra namorar já para os seus dormitórios
Olhamos para baixo nossas mãos estavam dadas, soltamos rapidamente
- Nós não viemos pra namorar. – eu disse e fui para o dormitório
Cheguei no dormitório me joguei na cama e logo peguei no sono porque minha cabeça estava explodindo com tudo aquilo.
Acordei assustada com um pesadelo que eu tive. Vi que o Leonardo estava me fitando
- Ah garoto veio me encher logo cedo.
- Bom dia pra você também. – ele riu. – E sabia que você falou o meu nome dormindo?
- Não falei, você que ta louco. – falei irritada
- Eu não sou louco, não sei você
- Vai lá com a Eduarda Leonardo daqui a pouco ela aparece e te leva pelos cabelos
- Eu odeio aquela menina, ela é tão
- Perfeita pra você. – completei a frase
- Não, eu sei de alguém que é perfeita pra mim e não é ela.
- Ok, agora vai, sai vou me trocar. –engoli seco
- Não me importo de ver
- Nossa como você é hilário. – disse empurrando ele pra fora
Quando ele saiu eu comecei a sorrir, dançar, não sei porque eu estava feliz
- Ele meche com você né?
- Ah oi Anna, como assim? – me fingi de desentendida
- Você sabe. Você ta afim dele né?
- Claro que não. – corei
- Bom não é o que parece. – ela disse e saiu do dormitório
Eu e ele, mas que coisa impossível, pensei comigo mesma.
Senti uma brisa gelada parecia que tinha alguém, olhei pros lados não era ninguém, me arrumei de pressa e sai.
Estava com um sorriso enorme do rosto mais daí vi o Leonardo abraçando a Eduarda e meu sorriso  logo se  fechou. Ele olhou pra mim e  começou a caminhar até mim. Eu estava tentando evitá-lo, mas não consegui
- Porque ta fugindo de mim. – disse ele apertando o meu braço
- Eu não to e me solta porque você ta me machucando.
- Ah desculpa e não é o que parece
- As aparências enganam, nunca ouviu essa frase?
- Mas eu não me engano
- Ah sim, desculpa então sabe tudo, agora vai lá com a sua namorada e me deixa em paz
- Ela não é minha namorada, será que ta difícil de entender?
 Dei os ombros e sai. Assim que eu sai vieram as menininhas em cima dele.
Revirei os olhos peguei meu livro sentei em um canto e comecei a ler, li uma boa parte até que cansei. Eu estava usando um anel que a minha mãe haveria me dado no meu aniversário de 13 anos. Tirei-o do dedo e coloquei do meu lado porque ele estava machucando um pouco.

A 4ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Fic 4. Parte: 2.

Fui para o quarto, entrei e era bem ajeitado, tinha umas 15 camas no máximo, não parei para contar, ainda bem que não eram beliches, tinha um certo pavor de beliches. Peguei uma no canto, quase na porta, estava tudo vazio, até uma menina com franja, cabelos pretos, altura média, entrar e ficar me olhando.
- Qual seu nome? -Me perguntou.
- (Seu nome).
- O meu Anna, eu que durmo do lado da sua cama... -Ela falou olhando para a cama.
- Hum... -Ela logo saiu, mas logo achei que ela voltou porque escutei um barulho na porta, mas era aquele Leonardo.
- Vamos descer?!
- Vou na sala ler.
- Vou com você.
- Você é muito grudento em...
- Só porque to sendo legal com você... Mas não sou assim com todo mundo.
- Você é o popular né? Percebi assim que entrei, e aquela loira é sua namorada, o casal perfeito. -Ele me fitou.
- Cala a boca.
- Nossa ta bom...
- Des... culpa. -Saiu do nada, que garoto loco.
Arrumei minhas coisas e desci com um livro na mão, ele tava na sala sentado em um canto e a garota loira do seu laro mechendo em seu cabelo, era obvio que eles eram namorados. Não fui até eles, subi alguns degraus novamente, e só deu pra escutar ele falando:
- Sai Eduarda, sai!
- Leonardo Picon vem aqui! -Ele passou correndo por mim na escada acho que nem me viu, a menina saiu da sala, eu fui atrás dele, e sei lá porque.
Ele andava com cuidado olhando pros lados, mas não me viu, ele subiu um tipo de escadinha e abriu uma porta e depois fechou. Eu sou calada, sozinha, mas sou muito curiosa, subi a escadinha, parecia ser um porão.
Abri a porta ele tava jogado em um canto e pareceu nem me ver, fechei a porta.
- Vem sempre aqui? -Disse curiosa.
- O QUE... O QUE VOCÊ TA FAZENDO AQUI? -Falou nervoso, sentei do lado dele.
- Calma.
- Des.. culpa. -Ele tinha um dificuldade enorme pra pedir desculpa.
- Tudo bem...
- É eu sempre venho aqui, pra ficar sozinho, mas eu parei um pouco, coisas estranhas acontecem nesse casarão, principalmente aqui.
- Não vai conseguir me botar medo, não acredito nessas coisas.
- Falo sério...
- Ta bom! E a sua namorada? Eduarda não é?
- Porque insiste com isso?
- Porque vocês são o casal perfeito.
- Não, não somos, ela é filha da Olga, Olga é a única que sabe quem é/era minha mãe e nunca quis me dizer, eu odeio ela! -Acho que pior do ter os pais mortos seria nunca ter visto nenhum deles, eu fiquei com dó do Leonardo, algo que eu nunca senti por ninguém, engoli seco.
- Me desculpa... -Me levantei para sair.
- Fica, não quero ficar sozinho, fico com medo. -Ele tem sei lá 15 anos e tem medo? Af.
- Ta...
- Me fala de você.
- Sou chata.
- Fala.
- Pronto.
- É você é chata.
- Que bom...
- Vamos isso ta me causando arrepios.
- Medroso.
- Também não gosto de apelidos.
- Ta bom... -Levantamos e saimos, escutei um estralo e obvio que era ele me assustando.
- Vou para meu quarto, quer dizer...
- É deve ruim se acostumar a falar que seu quarto é o demais 14 meninas...
- É...
Fui para o meu quarto, estava cansada e confusa com tudo aquilo, era tudo novo pra mim, acabei dormindo.
Acordei assustada, olhei para os lados, todas as meninas estavam dormindo.
Eu já tinha dormido demais não estava com nenhum pouco de sono, então resolvi andar pelo casarão. Aquele lugar era sinistro, parecia até filme de terror.
- Bú. – disse o Leonardo rindo da minha cara
- Caralho menino você me assustou. – disse e empurrei ele
- Ué, não era você que não tinha medo. – ele riu. – e o que você ta fazendo aqui?
- Não to com sono e você o que faz aqui?
- Ouvi alguém me chamar e vim ver quem era. To falando aqui acontece coisas muito estranhas. – ele disse olhando para os lados
- Se você quer me assustar faça melhor porque não conseguiu. – menti
- Duvido muito que você não ta assustada. E sabe você devia voltar pro seu dormitório
- Não devia você que devia voltar pro seu. – o fitei
- Não vou, agora volte pro seu quarto. – disse sério
- E dês de quando eu obedeço você?
- Você estava certa quando disse que era chata, mas eu gosto do seu jeito, mandona, chata, paga uma de forte.
- Que legal. – revirei os olhos
De repente ouvimos ruídos vindo do porão
- O QUE É ISSO? – gritei e recuei
- Sinto uma pontada de medo. – riu
- Sério o que foi isso?
- Ouço isso toda noite, mas não tenho coragem de ir lá ver.
- Covarde. – revirei os olhos
- Já que você é tão valente assim vai lá.
- Ta bom, eu vou
Comecei a caminhar pra lá, me arrependi de ter falado aquilo, eu estava realmente com medo, mas o meu orgulho era maior.
- Ei, espere eu vou com você. – disse ele pegando na minha mão
- Ta, mais não quero ninguém se cagando de medo perto de mim.
Eu estava me sentindo segura agora que segurava a sua mão, mas eu não falei nada.
Entramos no porão, a cada passo que eu dava eu apertava mais a mão dele
- Não precisa quebrar a minha mão.
- Cala boca.

A 3ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Fic 4. Parte: 1.

Era começo de julho, o tempo estava frio e úmido. Eu já estava acostumada com isso, pois minha vida era muito vazia, eu quase não tinha amigos e meus pais nem ligavam pra mim.
Fazia um mês que meus pais aviam se matado por causa de uma briga. Eu fui morar com a minha tia depois disso, mas ela teve que se mudar e não tia condições de me levar.
Ela iria me deixar em um orfanato confiável da cidade. Eu estava odiando a idéia, mas era melhor que ficar na rua.
Eu estava parada ao lado de minha mala olhando para dentro do orfanato, aquele lugar me causava arrepios, mas eu não tinha escolha.
Peguei minha mala me despedi da minha tia e entrei, lá fui recebida por Olga, uma mulher extremamente alta e magra ela era realmente sinistra.
- Oi querida você deve ser (seu nome) certo? – disse ela sorrindo
- Certo e você é Olga?
- Correto, agora vamos deixe as suas malas aqui. – ela disse apontando para um quartinho. – quero te apresentar para as outras crianças.
Acompanhei-a até um enorme pátio, lá tinha crianças e adolescentes, todos pareciam muito felizes, e todos estavam em cima de um menino, não consegui ver o rosto dele. Mas de cara não gostei do jeito dele, com certeza ele era metido e chato.
Fui pegar um livro na minha bolsa e sentei em um canto isolado pra ler.
- Oi, é nova aqui?
Olhei pra ver quem era e gostei do que vi era loiro dos olhos verdes muito lindo, mas tinha cara de ser metido, talvez ele era o menino que todas as meninas estavam em cima.
- É o que parece. – respondi fria
- Hey, calma só perguntei
- Estou calma, só estava tentando ler.
- Ok intelectual, vou te deixar em paz.
Como assim ele mal me conhece e já vai colocando apelidos em mim, eu fiquei irritada, mas ao mesmo tempo feliz, porque no fundo eu me sentia atraída por ele.
- Eu não gosto de apelidos...
- Não é bem um apelido, é um elogio. -Me fitou.
- Mesmo assim, não gosto.
- Tudo bem... E ai porque está aqui?
- Meus pais morreram...
- Sinto muito.
- Tudo bem, e você? -Apenas naquele momento pareci ter interesse.
- Meus pais me abandoram assim que eu nasci, minha mãe, ou seilá.
- Sinto muito.
- Não sinta!
- Ah ta bom então.
- Não quis ser grosso.
- Ta bom. Aonde ficam os quartos?
- Vem eu te levo até os quartos das meninas. -Disse se levantando.
- Não precisa só me fala aonde é.
- Vem. -Me pegou pela mão e me puxou.
Xx: Léo, Léo!!! -Ele olhou para trás uma menina loira chamava ele.
- Vai lá.
- Não.
- Vai, deve ser sua namorada, eu vou sozinha. -Sai na frente.
- Você quer se livrar de mim em, ela não é nada minha.
- Vai lá.
- Não vou, para. -Foi me acompanhando até aquele enorme casarão.
- Aqui é o lado dos meninos. -Apontou.- E lá o das meninas, é tudo separados os quartos e banheiros, sabe porque né... -Ele tentou rir, mas eu fechei a cara.
- Ta bom.
- Ali é a sala de estar. -Estavamos na escada, ele apontou pra baixo, era enorme. - Lá todo mundo pode ficar, mas quase ninguém fica, só alguns solitarios.
- Vou ficar muito aqui então...
- Não é bom ficar sozinha, e se lembrar de tudo sabe...
- Eu sou sozinha.
- Não precisa ser assim.
- Precisa, é melhor.
- Qual seu nome? -Perguntou mudando de assunto.
- (Seu nome) e o seu?
- Leonardo, mas todo mundo me chama de Léo ou Picon.
- Ah, Leonardo.
- Pode me chamar de Léo.
- Ta Leonardo.
- Eu vou sair quer vir?
- Não, vou por minhas coisas no quarto.
- Te vejo lá fora. -Antes de dizer qualquer coisa ele desceu as escadas correndo.

A 2ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.

Noticias

Vou postar a fic 4 hoje, o primeiro capítulo. A fic 4 é diferente, muito diferente das outras, então eu só vou continuar postando se tiver bastante comentários, etc.
Espero que vocês gostem.