sábado, 4 de fevereiro de 2012

Fic 4. Parte: 12

Eu fiquei totalmente imóvel, ainda não tinha digerido bem tudo aquilo, nada de mal podia acontecer pro meu bebê.
- Le-e-e-eonardo não pode acontecer nada com o nosso bebe. – eu disse gaguejando chorando desesperadamente.
- Vai ficar tudo bem. – ele disse passando a mão na minha barriga 
Eu fiquei feliz por ele ter passado a mão na minha barriga, era sinal que ele já estava aceitando o nosso filho ou a nossa filha. Mas ainda estava desesperada eu não queria perder o MEU bebe. Eu chorava desesperadamente
- Ta acabando comigo. – disse ele pegando a minha mão
- O que Leo?
- Ver você chorar desse jeito é a pior coisa do mundo
Eu não tinha forças pra falar eu apenas o abracei.
- Eu vou pegar alguma coisa pra você comer, você precisa se alimentar
- Ok, obrigada. – Eu disse sorrindo e ele saiu
Eu me recompus fui até o banheiro lavei o rosto e fiquei me encarando no espelho. Eu estava muito branca com olheiras roxas, não sei como o Leonardo me agüentava.
- Vai ver ele realmente me ama. – disse num sussurro
- Se você ta falando de mim, é eu realmente te amo.
- Ai Leo que susto. Hm e você ta muito meloso da até enjôo
- Ok então agora é pra eu ser um cavalo com você?
- To brincando seu otário.
- ótimo senso de humor. – rimos juntos
Passamos o dia inteiro conversando e ele me fez comer. Quando acabava ele sempre trazia mais, acho que queria me ver uma baleia.
- Você quer me ver uma baleia né Leonardo? – ri
- Claro que não eu só quero te ver bem.
- Leo me responde uma pergunta?
- Já respondi mais manda ai
- Você gosta do nosso ou da nossa filha.
- Sinceramente não, mas já estou me acostumando, a gente é muito novo, eu me sinto estranho em relação a isso.
Não sabia o que responder pra ele, eu também me sentia estranha por ser muito jovem para isso, mas eu amava aquela criança era como uma parte de mim.
E assim passado 2 meses, naquela mesma rotina, eu nunca saia daquela cama e o Leonardo nunca saia do meu lado e ficava me entupindo de comida.
Eu estava dormindo porque os remédios haviam me deixado sonolenta
- Quem ta ai? – ouvi ruídos
- Sou eu o Gabriel
- Ah oi Gabriel, o que você ta fazendo aqui
- Vim te ver é claro. – ele sempre sorridente
- Não veio em uma boa hora eu to horrível
- É claro que não, você continua linda
- Obrigada. – o abracei
- QUE PORRA É ESSA? – Leonardo gritou
- Calma Leo o Gabriel só veio me visitar
- Você não precisa de visitas, eu to aqui com você
- Calma ai mano eu só vim visitar ela, ela não é sua propriedade não! – disse Gabriel se levantando
- Ah ela é minha propriedade sim.
- Sou sua propriedade o caralho. – me intrometi
- Então é assim (Seu Nome)? Fica ai com o seu viadinho então, quem sabe ele não gosta mais dessa coisa do que eu. – Ele apontou pra minha barriga
- Sai daqui Leonardo. – eu disse entre soluços
- Se é assim que você quer, tchau. – ele saiu batendo a porta
- Sai também Gabriel, por favor eu preciso ficar sozinha
Ótimo agora eu tinha perdido o amor da minha vida.
Que se foda, eu vou atrás dele, não quero saber, chega de orgulho.
Sai apressada antes que a Olga me veja e me manda ficar no quarto devolta, minha barriga já estava aparecendo, então alguém com certeza iria perceber...
Fui até as escadas eu não queria descer, minha barriga pesada demais, vi o Leonardo conversando com a Eduarda, ai que lindo, que ve que eles ficam se pegando e eu nem sei...
- Leonardo... – senti uma forte dor na minha barriga, uma pontada, não consegui me segurar...

Leonardo mode on
De uns tempos pra cá venho falando muito com a Eduarda, ela é legal, e agora não fica mais dando em cima de mim, ela sabe da (seu nome) e tudo mais. Estava falando com ela sobre aquele Gabriel que foi fazer uma visita para a (seu nome) e isso acabo com a nossa briga...
- Leonardo... – escutei alguém falando de cima da escada, assim que me virei... Era a (seu nome) ela estava rolando escada a baixo, não acredito que ela saiu do quarto.
- (Seu nome), (seu nome)... – gritei desesperado, ela rolou a escada inteira e parou no chão sangrando.
- Chamem a minha mãe. – a Eduarda gritou, sem demora Olga apareceu, a (seu nome) estava desacordada.
- Vamos ter que levar ela pro hospital.
- Eu vou...
- Não Leonardo, não vai a lugar nenhum! – disse Olga.
- Eu vou sim! – ela nem me respondeu, pareceu desesperada com a situação, eu não sabia como estava mantendo o controle, a menina que eu amava estava lá caida no chão sangrando.
- Quem vai acompanhar ela? – disse um enfermeiro.
- EU VOU! – nem deixei a Olga se pronunciar, que se foda, ela que va de carro.
- Ok rapaz... – fez sinal para que eu acompanhasse ele, o acompanhei entrei na ambuância a (seu nome) foi coloca na maca ainda desacordada, fecharam a porta da ambulância, e deram partida.
- Vai ficar tudo bem, eu sei que vai... – disse sussurrando mais para mim do que para ela.
Senti a ambulância parar e logo a porta foi aberta...
- Vamos levem. – um enfermeiro falou para mais dois.
- E você é o acompanhante dela?
- Sim...
- Mas você não pode...
- Eu sou a responsável pela garota. – Olga disse.
- Bom vamos levar ela pra ser examinada, nós acomopanhe. – entramos no hospital, levaram ela para dentro de uma sala, e mandaram a gente sentar em uns sofás, era uma especie de sala de espera.
- Eu não entendo qual o problema dessa garota...
- Nenhum...
- Sim ela tem muitos problemas, eu não vejo ela comer, e ai depois ela engrávida, a tia dela nem sabe disso. – disse Olga com raiva.
- Ela não tem culpa! – disse alterado.
- Eu e você sabemos que você é o maior culpado, mas ela também tem culpa nisso. – eu não respondi, ficamos ali em silêncio, eu perdi a noção do tempo, acho que já fazia umas duas horas.
- A garota está bem...
- EU QUERO VER ELA. – disse quase gritando.
- Pode entrar. – fui correndo, eu estava desesperado e ao mesmo tempo alegre por ela estar bem.
- (Seu nome) ainda bem que está bem! – ela me olhou sem nenhuma expressão.
A 13ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.

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