segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Fic 4. Parte: 5.

Olhei para o lado Eduarda estava vermelha de raiva, eu sabia que iria me foder, mas por ele valia a pena correr o risco.
- VOCÊ VAI SE ARREPENDER DE TER NASCIDO GAROTA. –disse ela saindo bruscamente
Rimos muito dela, e nos beijamos novamente, mas dessa vez a iniciativa foi dele.
- Finalmente em pensei que nunca ficaríamos juntos. – ele disse dando um sorriso irresistível
- Leo você realmente gosta de mim?
- Não
- Nossa ta bom. – me levantei
- Ei espera. – disse ele me puxando. – eu não gosto de você eu te amo
- Eu te amo mais.
Ficamos ali a tarde inteira conversando nos beijando rindo, estava tudo tão perfeito que parecia até um sonho.
- Tenho que ir.
- Não por favor.
- Tenho que ir, você sabe que Olga passa nos quartos.
- Tudo bem. -Nos despedimos, eu nem queria comer nada, então fui me arrumar para dormir, iria ser uma noite boa.
Tinhamos horario para acordar, e eu odiava acordar cedo, mas levantei, fiz minha higieni, peguei meu livro e desci, estavam todos tomando café da manhã, eu não queria, fui para o patio, sentei em um banco, as crianças ainda não brincavam, eu já sabia, estava esperando ele vim e atrapalhar minha leitura, com aquele sorriso doce, aqueles olhos verdes que me levavaram além dos problemas e das tristes lembranças.
Já passava de 9:30 as crianças brincavam, o sol já estava um pouco forte, ele ainda não apareceu, estava começando a ficar preocupada.
- Seu namoradinho te abandonou? – disse eduarda com aquela voz irritante, eu não respondi e ela continuou dizendo. – Deve ser porque ele está no quarto com Clara... Você não é o suficiente para ele. – eu pareci não interessada, mas foi logo ela sair que parti por aquelas escadas correndo.
Abri a porta do quartos dos meninos lentamente, e sim ele estava sentado em uma cama com uma menina, ela era linda, bem mais bonita que a Eduarda, tinha um jeito carinhoso, pelo que parecia... Ele estava fazendo carinho em seu rosto e olhando em seus olhos, senti alguma coisa que nunca tinha sentido antes, era ruim, doia muito. Sai e sem querer meu livro, aquele que sempre andava carregado por minhas mãos caiu, escutei passos não esperei, era ele, que legal, ele pega todo mundo, e eu troxa me apaixonei por isso.
- (Seu nome), (seu nome), espera. – desci correndo. – Espera! – fui indo até seilá onde, eu corri para atrás do casaram, e lá nada tinha, já não escutava nada, e tudo o que eu via era a parte de trás do casarão, e eu estava afastada, tinha algumas árvores lá, sentei em baixo delas, e respirei fundo, fechei os olhos...
- Eu costumo vir aqui, mas foi proibido é outra propriedade. – falou em um tom calmo, me levantei para sair. – Aquela é Clara...
- EU NÃO QUERO SABER QUEM É, QUE SE FODA. – interrompi ele.
- Ela é minha melhor amiga... Está comigo desde pequeno aqui também.
- CHEGA PODE PARA, CALA A BOCA LEONARDO SEU INSUPORTAVEL!
- E não é nada do que você ta pensando... – ele dizia calmo. – Eu e a Clara temos um ligação estamos aqui desde pequenos, os pais dela também abandoram ela, ela é a irmã que eu escolhi. – me levantei para sair. – E você que eu nem tive a oportunidade de escolher, eu tenho que amar, é mais forte que eu.
- Foda-se.
- Não finja que não sente o mesmo, porque eu sei que sente, e chega de ciumes.
- Cala a boca!
- A confiança te mandou lembranças...
- E a honestidade te deixou um recado olha aqui. – me virei pra ele mostrando o dedo do meio.
- Não vou nem falar aonde você enfia esse dedo...
- Cala a boca seu insuportavel.
- Puta que pariu mas você não entende nada mesmo.
- É puta que TE pariu né. – ele ficou em silêncio, caralho fiz merda, falei da mãe dele, e mãe que ele nem conheceu.
- É devia ser uma puta mesmo. – ele disse sem nenhuma expressão no rosto.
- Ai... Olha me desculpa eu falei sem pensar. – me virei.
- Eu também. – fiquei o olhando confusa. – Te amei sem pensar. – ele me beijou.
- Você... Você... tava fazendo carinho nela. – disse indefesa.
- Ela ta triste, talvez seja adotada e não quer isso.
- Como não? Se ela nunca teve uma familia...
- Eu sou a familia dela, e desde sempre foi assim, não é porque estou com você que tenho que me afastar dela certo?
- Mas Eduarda disse...
- Ela não nós quer juntos, por isso ela disse, e você ainda acredite... – ele se virou.
- Me desculpe.

A 6ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã.

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