sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Fic 3. Parte: 41.

*Leonardo ON*
Entrei no carro e me sentei no banco do passageiro, encostando minha cabeça no vidro. Eu iria sentir muita falta dela. Dos seus beijos, seus abraços, seu toque, seu cheiro, seus cabelos, seu sorriso, seus olhos, TUDO.
Minha mãe: O que foi Léo? – ela me olhou rapidamente e voltou a olhar pra estrada.
Eu: Nada mãe... – falei num tom baixo.
Jade: Quem era aquela menina que tava com você?
Eu: Minha namorada.
Jade: Namorada? Você namorando? Nossa.
Eu: É... – eu falava com a cabeça baixa e num tom baixo.
Minha mãe: O que aconteceu Léo? Você ta todo desanimado, nunca te vi assim.
Eu: Não é nada.
Minha mãe: É por causa daquela menina?
Eu: É... – abaixei o tom mais ainda, se isso fosse possível.
Jade: Você ta assim por causa de uma menina? – perguntou assustada.
Eu: É Jade. – falei grosso.
Jade: Você ta doente?
Eu: Não! Para de me encher o saco.
Minha mãe: Deixa ele Jade... E filho, não quero te ver assim. Essa menina mora onde?
Eu: O nome dela é (seu nome) mãe. E mora longe de Cotia. – abaixei a cabeça novamente.
Minha mãe: Combina de se encontrarem nas próximas férias filho, ou algum feriado.
Eu: É muito tempo pra esperar.
Minha mãe: Conversa pela Internet com ela.
Eu: Não é a mesma coisa.
Minha mãe: Não complica Leonardo, pensa positivo.
Fiquei quieto e encostei minha cabeça no vidro de novo. Fui a viagem inteira calado, só a Jade que não parava de conversar com a minha mãe, mas não sei do que elas falavam, não conseguia prestar atenção.

*Você ON*
Fiquei conversando com a Bia o caminho inteiro, contando tudo o que aconteceu comigo e ela o que aconteceu com ela. Fiquei o caminho inteiro pensando no Léo e como seria difícil sem ele agora. Depois de horas, cheguei em casa e me joguei no sofá. Minha mãe logo veio até mim.
Ela: Oi filha, que saudades.
Eu: Oi mãe, também – falei num tom baixo.
Ela: O que foi? – se sentou do meu lado no sofá.
Eu: Eu tava namorando mãe, um menino do acampamento e ele mora longe. – comecei a chorar.
Ela: Poxa filha, sinto muito. – ela me abraçou. – Mas tenho uma noticia pra você, nem precisa desfazer suas malas. Aliás, pega mais, e coloca tudo seu lá. Vamos nos mudar.
Eu: Pra onde? – disse desanimada.
Ela: Seu pai foi promovido no trabalho, vamos morar em São Paulo.
Eu: QUEEEEEE????? – Levantei num pulo – TA FALANDO SÉRIO MÃE?
Ela: To sim – falou assustada. – Algum problema?
Eu: O Leonardo mora em Cotia, super perto de São Paulo não é?
Ela: Quem é Leonardo? E acho que é perto sim, algumas horas de carro.
Eu: Meu namorado. Mas você ta falando sério mesmo? A gente vai pra São Paulo?
Ela: É, vamos – ela ainda estava assustada. – Se acalma, e vai arrumar suas coisas. A gente vai amanhã de manhã.
Eu: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – dei um grito e minha mãe se assustou mais ainda.
Ela: Se acalma, pelo amor de Deus.
Eu: Ficar calma? Mãe, vamos pra São Paulo. S-Ã-O P-A-U-L-O! – a abracei fortemente. - Vou poder ficar perto do meu Léo.
Ela: Vocês ficaram quase um mês juntos, fica um pouco mais calma vai.
Eu: Ta bom, vou subir. Começar a arrumar minhas coisas e contar pra ele.
Ela: Ta bom.
Peguei minha mala, subi correndo as escadas e entrei no meu quarto, que estava do mesmo jeito que eu deixei. Liguei rapidamente o computador e fui tentar encontrar o Léo online em alguma rede social, quer dizer, no twitter né.
Por sorte ele tinha acabado de tweetar alguma coisa que eu nem vi o que era e já fui logo mandando uma DM pedindo alguma outra rede social pra me comunicar com ele. Trocamos skype, logo adicionei e pedi chamada de vídeo.
O rosto dele estava um pouco avermelhado e com uma expressão extremamente triste, porem eu não conseguia parar de sorrir.
Ele: Oi – disse fraquinho.
Eu: Oi meu amor! O que aconteceu? Por que ta tão tristinho assim? – falei sorrindo.
Ele: Sinto sua falta. Mas pelo visto você ta bem feliz sem mim aí né. – ele abaixou a cabeça.
Eu: É, to bem feliz.
Ele: É... tenho que ir... – ele gaguejou um pouco.
Eu: Espera. – ele me olhou. – Por que amanhã você não sai com seus amigos?  Vão comer Temaki, sei que você adora e vai se divertir um pouco. Não quero te ver assim.
Ele: Ta. – disse desanimado.
Eu: Vai as 20:30 ta?
Ele: Ta bom então... – me olhou confuso. Olhei no relógio e já era 19:30.
Eu: Meu amor, preciso ir... Tenho que... é... fazer umas coisas. Mais tarde se der tempo eu entro, e fica feliz ta? Te amo muito.
Ele: Te amo. 
A 42ª parte postamos com 10 comentários. Lembrando que a fic já está no final.

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