sábado, 1 de outubro de 2011

Fic 3. Parte: 27.

*Leonardo ON*
Acordei com uma dor de cabeça insuportável, não lembrava de praticamente nada, só de quando fui atrás da (seu nome) e ela estava beijando o Pedro. Olhei no relógio e era 11:30, olhei pro sofá e lá estava ela, dormindo feito um bebê, mas o rosto dela estava inchado e vermelho, dava pra ver que ela ficou chorando a noite inteira, mas por que será? Mas ela beijou o Pedro e isso me deixou muito mal. Fiquei com um pouco de dó dela, pelo visto ela ficou cuidando de mim, eu estava cheio de curativos e todo dolorido.
Levantei e tomei outro banho, depois fui na farmácia comprar um remédio pra dor de cabeça. Quando voltei (seu nome) já não estava mais lá, então voltei a dormir.

*Você ON*
Acordei e o Léo não estava mais na cama, peguei minhas coisas e fui pro meu apartamentos, não estava com animo pra nada. Fiquei lá assistindo TV a tarde inteira. Quando era 17:00 escuto alguém bater na porta, falei “entra” com uma voz super fraca. Era o Léo.
Ele: Oi.
Eu: Oi.
Ele: Preciso falar com você.
Eu: Senta ai – me ajeitei no sofá e desliguei a TV.
Ele: O que aconteceu ontem?
Eu: Você não lembra?
Ele: Não.
Eu: Estávamos na piscina, fiquei com sede e fui pegar alguma coisa pra beber, você ficou lá. O Pedro tava perto do lugar de bebidas com uns meninos estranhos tomando bebida alcoólica, ele tava totalmente bêbado. Tentei passar o mais longe possível dele, mas não adiantou e ele veio atrás de mim falando que queria me beijar e que eu ainda gosto dele, eu disse que não e ele segurou meu braço forte fazendo com que eu não conseguisse sair...
Ele: Ele que fez isso no seu braço? – Ele disse olhando pro meu braço roxo e inchado.
Eu: Foi... Então eu perguntei porque ele tava daquele jeito, e ele disse que deixou de ser um menino idiota, que queria só curtir a vida dele e também te xingou, daí eu xinguei ele, ele ficou bravo e apertou meu braço mais forte, eu pedi pra ele soltar e ele me beijou. Xinguei ele de novo, e pedi pra ele sumir da minha vida, comecei a chorar e fui até a piscina te procurar, mas você não tava lá. – uma lágrima caiu do meu olho - Eu mal tava conseguindo andar, então me sentei até me acalmar, uns 15 minutos depois eu te achei e você estava completamente bêbado, me xingou e saiu andando. – Ele fez uma cara de espanto – eu fui atrás de você, você poderia fazer alguma besteira ou sei lá, então você caiu e se machucou muito. Te levei pro seu apartamento e dei um banho em você, e você ainda tava me tratando super mal, eu não sabia o que tinha acontecido pra você ter feito aquilo, fiz curativos em você e fiquei no sofá, caso você acordasse e precisasse de algo, dormi e quando acordei você não tava mais lá, então vim pra casa e aqui estou eu.
Ele: Eu sei que você beijou o Pedro.
Eu: Sabe?
Ele: Sei, eu vi.
Eu: E por que não foi falar comigo? Precisava ter feito aquilo?
Ele: Como já te disse, esse negócio de se apaixonar é novo pra mim, quando eu vi aquilo fiquei muito bravo e triste ao mesmo tempo, não sabia o que fazer, só sei que não queria nem te ver e nem ver o Pedro na minha frente.  Eu nem vi que o Pedro tava te forçando, só vi os lábios de vocês se encostarem, e pensei comigo mesmo que fui um idiota em acreditar em você. – Nesse momento eu abaixei a cabeça comecei a chorar. – Mas eu percebi que eu estava errado, eu não quis te ouvir e isso foi uma das coisas mais idiotas que eu já fiz. Deixei meu orgulho me vencer... Você me disse que eu te tratei mal não foi?
Eu: Foi – falei com a voz super fraca.
Ele: Então por que você não desistiu de mim? – Ele pegou meu queixo e levantou minha cabeça.
Eu: Porque eu te amo.
Ele: Fiquei com medo de te perder.
Eu: Você nunca vai me perder. – ele sorriu e me deu um selinho demorado.
Ele: Já volto.
Eu: Onde você vai?
Ele: Cadê o Pedro? Onde fica a casa dele?
Eu: O que você vai fazer Leonardo?
Ele: Dar o que ele merece.
Eu: Para! Chega de briga vocês dois, deixa ele em paz, não quero nada vindo dele.
Ele: Ta bom – ele fez uma cara emburrada.
Eu: Brigado. – o beijei.
Ele: Eu não sei agora, me desculpa, acho que não tive a intenção de te tratar mal.
Eu: É, acho que não...
Ele: Do que eu te xinguei?
Eu: Deixa isso quieto Leonardo...
Ele: Fala!
Eu: Me chamo de vadia, filha da puta e mando eu ir me foder. Parecia que aquele velho Leonardo tinha voltado.
Ele: Me desculpa! E porque você ta me chamando de Leonardo? – Ele olhou confuso.
Eu: Eu te desculpei já. Sei lá, não sei...
Ele: Desde que nós transamos você só me chamava de Léo, você ta magoada comigo, eu sei.
Eu desviei o olhar...
Eu: Léo... Eu fiquei triste, muito, mais foi um mal entendido, então ta tudo bem, você já pode ir embora. – Me levantei indo até a porta para abrir. Ele segurou no meu braço que estava machucado, eu dei um leve grito. – Aiiiiiiiiiii!
Ele: Desculpa, esqueci do seu braço.
Eu: Tudo bem... – Estava vendo meu braço, que estava bem machucado.
Ele me observou por alguns segundos, e depois se virou:
A 28ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã. Comentem, tem muita coisa pra acontecer ainda em.

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