sábado, 17 de setembro de 2011

Fic 3. Parte: 14.

Ele: O que aconteceu?
Eu: O Pedro te deu um soco no nariz, você caiu na piscina e desmaiou.
Ele: É to com muita dor no nariz.
Eu: Mais não quebrou, já fizeram os exames, etc.
Ele: E porque você ta aqui?
Eu: Alguém tinha que vir te acompanhar.
Ele: E Porque você veio? O Gabriel tava lá, ele podia vir...
Eu: Eu não deixei o Gabriel vir. – Falei em um tom nervoso.
Ele: Por que?
Eu: PORQUE EU ME PREOCUPO COM VOCÊ, EU ENTREI EM DESESPERO QUANDO VI QUE VOCÊ DESMAIOU, EU NEM FALEI COM O GABRIEL, EU MESMA VIM CORRENDO TE TRAZER COM A SANDRA!
Ele: Eu sabia, você me ama ainda. – Ele deu um sorriso tímido.
Eu: Como você é convencido garoto! Mas é, eu ainda te amo.
Ele: E tudo o que você me falou?
Eu: Era para te atingir mesmo...
Ele: Mais você e o Pedro não transaram mesmo né?
Eu sentei na cadeira que estava ao lado da maca dele e peguei na mão dele.
Eu: Léo, tudo era para te atingir, mais entenda, eu gosto do Pedro, mais eu amo VOCÊ! E sim eu transei com ele, ele não me obrigou a nada, eu quis ele quis, eu estava confusa, não sei se devo me arrepender, mas não importa.
Agora escuta uma coisa, se for pra ficar bancando o machista, eu vou embora e ligo pro Gabriel vir!
Ele fez uma cara de desapontado, depois ficou irritado e disse.
Ele: Não acredito que você transou com esse otário!
Eu: Ta, chega! Não quero mais sermões vindo de você. – Me levantei, fui até a mesinha que tinha do lado da cama dele e peguei o celular dele.
Ele: O que você vai fazer?
Eu: Ligar pro Gabriel vir ficar com você. Ou você acha que eu vou ficar aqui ouvindo você falar esse monte de merdas?
Ele: Só falo a verdade, posso ser chato, mas falso nunca!
Eu: O que? – Dei uma risada irônica – Sabia que falso e mentiroso significa a mesma coisa?
Ele me olhou com uma cara de confuso.
Eu: Virtualmente você é uma pessoa e pessoalmente outra totalmente diferente. Na festa mesmo, quando você tava com a Bianca você me disse que tinha que manter essa falsidade pra ganhar mais fama.
Ele: Ah, verdade! Sou falso só nesse sentido.
Abaixei a cabeça e quase deixei uma lágrima cair, mas engoli o choro. Ouvir ele dizendo aquilo parte cada vez mais meu coração.
Eu: Já volto, vou lá fora ligar pro Gabriel.
Ele: Não precisa. Fica você aqui comigo.
Eu: Ta... – disse num tom baixo e me sentei na cadeira de novo.
Ele: Mas e ai... o Pedro é bom de cama? – deu uma risada irônica.
Eu: Tchau Leonardo. – Me levantei e fui em direção a porta.
Ele: Para, só tava brincando. Senta ai.
Sentei e a enfermeira chegou.
Ela: Você já pode ir senhor Leonardo.
Eu: Aleluia né.
Ela: Pode ir trocar de roupa, passar na farmácia que tem aqui no hospital mesmo e pegar esses remédios – ela entregou uma pequena lista pra ele – e depois já pode ir embora.
Ele: Ta bom.
A enfermeira saiu do quarto e eu entreguei as roupas do Leonardo pra ele.
Eu: Vou sair pra você se trocar – me levantei e fui até a porta.
Ele: Não precisa, pode ficar ai. – Fez uma cara de safado.
Eu: Tchau Leonardo.
Ele: sério, fica ai pra me fazer companhia. – Ele segurou meu braço.
Eu: Ta bom vai.
Ele se levantou, quando foi tirar a roupa do hospital eu me virei.
Ele: qual é? Deu pra um menino e agora não quer me ver? To só de cueca ta. – Ele riu ironicamente de novo.
Eu: Você é muito estúpido muleque. Impossível ficar 5 minutos sequer conversando com você.
Ele: eu sei que sou legal.
Eu: Não é não! E coloca logo sua roupa porque eu quero ir embora logo.
Sentei na cadeira de novo, fiquei mexendo no celular, sem prestar atenção nele enquanto ele colocava a calça.
Ele: Pega meu iPhone ai pra mim?
Peguei e quando fui entregar pra ele, vi que ele tava sem camisa e não pude deixar de reparar no tanquinho dele.
Ele: Gostou né?

A 15ª parte postamos com 5 comentários, mais só amanhã. Comentem, tem muita coisa pra acontecer ainda em.

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